É impressionante o que
estamos assistindo atualmente em matéria de notícias.
É tanto negativismo,
tanto anúncios de apocalipses que se não nos controlarmos temos vontade de
fugir.
Quando não são questões
gravíssimas de segurança com crimes bárbaros aparece o noticiário econômico que
nos causa verdadeiros calafrios.
Como pode o Brasil e
toda sua população quebrar por completo em tão pouco tempo?
Sem querer parecer
indiferente ou alienado, será que a manifestação de muitos analistas além dessa
abordagem da mídia nacional (de norte a sul, de leste a oeste) vem representando
contribuição para que se desenvolva um comportamento positivo, construtivo, sem
ser sonhador no sentido de identificarmos caminhos que nos ajudem em reação a
esse quadro tenso?
Será que sem sermos
idealistas ou deixarmos de ser realistas como queiram, não somos capazes de
identificar ações ou caminhos positivos que ajudem a encontrarmos saídas
alternativas para esse momento que é delicado, mas que teremos todos de
encontrar saída?
Sim é verdade que
enfrentamos um momento muito delicado e convém levarmos em consideração que não
chegamos a esse ponto por milagre da natureza.
Essa situação toda
decorre tanto da situação da economia de outros países o que nos afeta como
atitudes que adotamos aqui internamento, também, são causas de nossas
dificuldades agora.
Mas, por favor, vamos
considerar que mesmo com uma situação da nossa economia bem diferente do que
vivemos ainda no inicio do primeiro governo Dilma, nosso País não vai fechar,
nem acabar.
Os consumidores não vão
desaparecer, mesmo com uma situação de liquidez diferente daquela época.
Reconhecemos que esse fato tem relação com a inflação que se mantém resistente,
juros altos, queda de oferta de crédito. Mas
podem crer os consumidores não vão desaparecer!
Sabemos que até então o
governo adotou diversas medidas que criaram uma situação questionável (não
sustentável) em nossa economia, efetuando artificialmente controle de preços,
por exemplo. E, agora toda à sociedade é
apresentada o preço da festa.
Naturalmente isso
significa consequências, que teremos de enfrentar com coragem, criatividade e
com a sabedoria de que certas atitudes não podem ser repetidas.
Tudo isso é exposto de
forma cruel à competência e de certo modo a irresponsabilidade de nossos
governantes.
Assim, tem fatos que
não vamos poder negar, ou deixar de considerar tais como:
-- Mesmo com menor
poder de compra o consumidor não vai desaparecer;
-- Portanto, o mercado
continuará existindo o que vai exigir de nós empresários mais competência e
habilidade em sermos competitivos, afinal a disputa pelo consumidor vai sem
dúvida aumentar;
-- As oportunidades de
negócio, também, não vão desaparecer basta que estejamos atentos e com nossas
empresas saudáveis para poder enfrentar esse período de turbulência.
-- Toda essa situação
confirma uma afirmação que vimos fazendo ao longo do tempo – “nossas empresas
tem de estarem saudáveis para poder enfrentar o jogo dos negócios/competição
que não é fácil”, ainda mais se considerarmos a trapalhada que nossos
governantes nos preparam; Aliás, nosso sistema legal, fiscal ou burocrático tem
sempre penalizado a gestão de nossos negócios.
Assim, muito mais útil
e construtivo do que acompanhar o banho diário de pessimismo que vimos
assistindo na mídia nacional, além de manifestações que também não ajudam em
nada feita por gestores públicos e nossos políticos não podemos perder de vista
que em situações de crises ou dificuldades muitas oportunidades de negócios
aparecem.
Assim, não vamos nos
concentrar no banho diário de pessimismo que nos é proporcionado pela nossa
mídia.
Estejamos, portanto,
com o foco centrado em busca e identificação de alternativas para o
desenvolvimento de nossas empresas.
Porto Alegre, 2 de
junho de 2015.
José Luiz Amaral
Machado, economista
Diretor da Gerencial
Auditoria e Consultoria