quarta-feira, 28 de maio de 2014

Competitividade um projeto de Nação.


Acompanhamos nos últimos dias na mídia a notícia de que o nosso País enfrenta dificuldades em termos de competitividade do sistema empresarial.

Com base em pesquisa elaborada pelo International Institute for Managemant Devolopment (IMD), escola de negócios com sede na Suíça e dados coletados no Brasil a cargo da Fundação Dom Cabral, instituição privada de ensino dedicada à área de negócios podemos mencionar algumas observações importantes.

Infelizmente nosso País ficou em 54º lugar entre 60 analisados em 2014. Em relação à pesquisa feita no ano passado, o Brasil recuou três posições.

Neste ano a queda está diretamente relacionada a fatores ligados à economia brasileira, como aumento dos custos provocados pela inflação e baixa inserção do país no comércio exterior, fator que tem feito às empresas brasileiras perderem participação no mercado internacional em meio à concorrência com os importados.

No levantamento ainda é destacado o complexo sistema tributário no Brasil, a legislação trabalhista, altas taxas de juros a infraestrutura defasada como fatores que fazem nosso País perder competitividade internacional.

Mas um aspecto é destacado de forma interessante.  Apesar da classificação ruim, o Brasil registrou posições elevadas em alguns aspectos relacionados à economia interna.

Ficou em sexto lugar no ranking de emprego e em sétimo no consumo das famílias e atração de investimentos estrangeiros diretos (que aplicaram na produção e geraram emprego).

Naturalmente temos um árduo caminho pela frente, mas ao nosso entender nem tudo está perdido.  Basta ter coragem, trabalhar duro e com coragem para por em pratica politicas e gestão pública voltada para um projeto efetivo de Nação.

José Luiz Amaral Machado
Economista da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS).

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Os ingredientes importantes ao desenvolvimento do ambiente empreendedor.


Já abordamos em texto anterior aspectos importantes sobre ingredientes que contribuem para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas.

Na ocasião destacamos que na maioria dos casos essas empresas não conseguem manter equipes profissionais próprias por uma questão de custo.  Dai surge como alternativa a figura da assessoria ou consultoria como um bom ponto de apoio e alternativa para que essas empresas implantem projetos de desenvolvimento e aumento de competitividade.

No entanto, durante algumas participações em projetos de assessoria, consultoria ou mesmo auditoria junto a pequenas e médias empresas, ao longo do tempo, temos observado uma constante questão que aparece nesses processos.

Trata-se da dificuldade de cultura organizacional e preparo profissional dos empreendedores alcançarem um nível mais avançado no processo de gestão.

O empreendedor em muitos casos tem uma tendência de se mostrar imediatista evidenciando às vezes uma intolerância com o tempo que demanda a maturação de alguns projetos, não entende que por vezes o que parece “custo” ou “necessidade de investimento e tempo” vai naturalmente acabar amadurecendo e florescendo em resultados para sua empresa.

Sem essas condições por parte do empreendedor não conseguimos proporcionar à sua empresa saúde e as condições de melhoria para o desenvolvimento.

Quando falamos em desenvolvimento aqui queremos nos referir a uma condição em que a empresa desfrute de um ambiente saudável e que sua gestão, alcance boa condição de poder competir e apresentar resultados atrativos aos seus sócios.  E mais um aspecto que julgamos muito importante, que os gestores possam ter as melhores condições de concentração no “foco” do negócio sem ter de dividir sua atenção com tarefas burocráticas ou secundárias e, com isso aproveitar da melhor forma as oportunidades do negócio.

Não é raro nos depararmos durante um processo de evolução de um projeto de desenvolvimento em gestão que o empresário apresente um comportamento ou uma postura imediatista em relação a resultados.  Mas é natural que mudanças demandem algum tempo de maturação, até porque tratamos com pessoas.

Isso é resultado muitas vezes da dificuldade de entender o processo.

Não adianta, se o empreendedor quer avançar em desenvolvimento de sua organização terá de dispor da consciência de que vai ter de intensificar a dedicação em planejamento, estudo, análise e conhecer com profundidade seu negócio.

Não vai de maneira alguma poder abrir mão do uso intenso da tecnologia aqui compreendendo “programas e equipamentos” para obter:

·         Ganho de tempo;
·         Qualidade das informações;
·         Segurança e agilidade na tomada de decisões.

A adoção de um estilo gerencial do empreendedor bem dedicado, estudioso dos assuntos da empresa e do seu segmento, utilizando instrumentos modernos sem dúvida levará a empresa a aumentar sua saúde econômico-financeira, aumentar sua competitividade e ainda como bônus chamar a atenção de potenciais investidores.

José Luiz Amaral Machado
Economista – Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Em nossa observação o cenário continua tenso.


Incrível o esforço que o governo esta fazendo para segurar a reação da inflação ou não deixar aparecer o descontrole que escondemos.

Ao examinar a imprensa hoje observamos dois bons exemplos dessa atitude. 
Uma foi a “decisão tomada ontem em adiar o aumento da carga tributária das bebidas frias (cervejas e refrigerantes)” – Folha de São Paulo, edição de 14/5/2014.

A outra “é a noticia de que o governo decidiu segurar os preços dos combustíveis e energia pra evitar os naturais impactos nos índices gerais da inflação” – Folha de São Paulo, edição de 14/5/2014.

A pergunta que cabe é até quando vão fazer isso?  Até as eleições?

Até quando vamos viver essas manobras, para quem sabe chegar às eleições com um cenário “de vitrina” “arrumadinha”?

Mas enquanto rola a “Copa” a observação de boa camada do povo está direcionada para a competição e não deve acentuar as pressões.

Depois, bom depois será outro conversa. Já ocorreram as eleições quem ganhou é que deve ver como gerenciar essa nossa preocupante realidade.
Mas por enquanto vamos assistido uma série grave de problemas, para onde se olha identificamos deficiências.

Onde tem gestão dos nossos governantes temos dificuldades. A sociedade luta dia a dia para superar a falta de eficiência dos serviços públicos.

Assistimos nas entrevistas sempre as mesmas ou novas desculpas, enquanto isso passa o tempo, morrem brasileiros, outros são humilhados, outros são assassinados, outros ficam sem transporte e assim por diante.

Mas está tudo bem, teremos a copa.

Porto Alegre, 14 maio de 2014.
Econ. José Luiz Amaral Machado