terça-feira, 20 de setembro de 2011

Proteção da indústria nacional e do emprego, uma verdade?

Nos últmos dias assistimos a divulgação de política econômica que nos deixam reflexivos para não usar outra expressão.

Por exemplo, a medida adotada pelo Governo Federal relativo à “Proteção à Indústria Nacional” através da majoração da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os veículos importados, nos faz no mínimo ficar questionando...

De forma geral como foi divulgado nos últimos dias esses bens terão seu IPI que atualmente situam-se entre 7 a 25% para 37 a 55%, isso para veículos com índices de nacionalização inferiores a 65%.

Exceção feita para os produtos com origem no MERCOSUL incluíndo ai o México (por acordo bilateral).

Ora, vejamos o efeito dessa posição: Com o intuito de proteção da indústria nacional e consequentemente o emprego no País estamos flagrantemente criando uma barreira ao interesse do consumidor brasileiro, pois os produtos objeto dessa medida ficarão mais caros.

Por outro lado, identifca-se que continuarão importando, as indústrias aqui instaladas como, por exemplo, a VW e a Fiat as quais tem unidades industriais na Argentina. Ora onde está então o interesse de defesa do emprego no País?

Não seria então o caso de revisarmos a politica de apoio a indústria nacional e ao emprego através da redução de impostos? (hoje perto de 38% do PIB).  Claro que esse é um desafio quase impossível dado a necessidade crescente de caixa do governo a quem não cansamos de questionar quanto à gestão que pratica desses recursos no interesse da sociedade.

Econ. José Luiz Amaral Machado – Porto Alegre, 20 de setembro de 2011.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A atual crise mundial e a empresa....

Duas matérias jornalisticas nos chamam a atenção.

O JC de Porto Alegre publica em 15 do corrente no caderno de logística noticia de que a TAM deve rever sua politica de expansão da frota quando prevê que vai findar o ano de 2012 com nenos aviões do que o previsto.

Serão 159 aeronaves, em vez de 163.  Mesmo acreditando no potencial da economia brasileira afirma a empresa que o ritimo de crescimento será menor e por isso adota uma política mais cautelosa.

Por outro lando o mesmo JC na coluna do jornalista Danilo Ucha é informado à posição do colega economista Igor Morais, economista-chefe da FIERGS (Federação das Indústrias do RS) que tem afirmado com insistência a partir de suas observações que “o mundo vai crescer menos”, alertando inclusive que esse ritimo mais lento será de duração mais longa.

Ora essas matérias reforçam nossa posição no sentido de que as empresas devem adotar uma politica de gestão mais cautelosas dando ênfase a liquidez de suas operações e observando com cuidado sua saúde econômica e financeira.

Gestão com um forte toque de profissionalismo ajuda nesse sentido.

Porto Alegre, 15 de setembro de 2011.

Econ. José Luiz Amaral Machado.

As incoerências da politica empresarial no Brasil

Desde ontem acompanhamos o noticiario na mídia nacional sobre medida de proteção a indústria nacional.

Hoje especificamente no jornal ZH na seção de economia é publicado a noticia sobre as providências de “Proteção à Indutria Nacional” e isso esta traduzido em um progrma que vai aumentar o IPI dos carros importados.

Mesmo sabendo das repercussões para empresa que está instalada no País quando falamos de importação, não podemos deixar de alertar sobre o pejuízo que essa medida vai causar ao consumidor.

Agora, a incoerência: No mesmo jornal de hoje a ZH na seção “informe econômico escrito por Maria Isabel Hammes consta uma noticia sobre a o “inoportuno” e “inadequado” programa que está sendo levado adiante pela APEX Brasil – Agência Brasileira de Promoção à Exportação e Investimentos que segundo empresários está sendo considerada uma brincadeira de mau gosto! 

O que é o programa que esta levando adiante a APEX Brasil – Esta agência vai desenvolver um evento no próximo dia 29 em Novo Hamburgo (RS), onde dará êngase as vantagens fiscais e cambiais da República Dominicana, país da América Central que está oferecendo benefícios a empresas brasileiras para transferirem suas unidades industriais para lá.

Com uma mão o Governo penaliza o consumidor aumentando o IPI nem se pensa em redução de carga tributária e assim dar mais competitividade às nossas empresas e, por outro um de seus órgãos está promovendo programas no sentido de trazer informações para que empresas brasileiras saiam do País.

Que política empresarial é essa?  É assim que vamos ajudar ao desenvolvimento e o ambiente empresarial?

15 de setembro de 2011.

Econ. José Luiz Amaral Machado

Teste 2

teste operacional 2

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira

Entre os economistas de mercado aqui no RS temos discutido muito esse assunto em função de que essa atividade é competência destes profissionais.

Entretanto, o foco da discussão tem sido que os agentes financeiros na maioria dos casos não solicitam ou aceitam Estudos de Viabilidade Econômico-Financeira feitos por profissonais de outras áreas.

Bom, sobre o assunto, cabe em primeiro lugar destacar que um empreendimento empresárial é uma decisão do empresário e, assim o mesmo tem liberdade de usar ou escolher suas fontes de subsídios e informação para a sua tomada de decisão.  Entretanto, queremos reforçar aqui que o “economista” tem a formação e um excelente ferramental de análise para o apoio ao empresário nesses casos.

Quanto aos agentes financeiros não exigirem esse tipo de exame para concederem financiamento a um empreendimento cabe destacarmos que os mesmo têm a visão estritamento do “banqueiro” que visa em primeiro plano o exame da capacidade de pagamento seguida de análise das garantias ao crédito que o empresário está recebendo e, ficamos por ai.  O que acontecerá depois e outra história.

Entretanto, como economista que atua em consultoria de negócios, quero chamar a atenção do empresário e das empresas que o “Estudo de Viabilidade Econômico e Financeira” é antes de tudo um “exame preventivo”, ou seja, um instrumento que antecipa os riscos, as condições e as chances de êxito do projeto proposto.  Isto quer dizer que esse tipo de estudo interessa na verdade muito mais ao empresário no sentido de dar segurança à sua decisão do que ao agente financeiro.   A operação de crédito vem como decorrência de um bom projeto apresentado pelo empresário.

Assim, quero reforçar aos colegas que na verdade devemos redobrar nossos esforços no sentido de fazer os empresários entenderem o real valor dessa ferramento de apoio à decisão.

Porto Alegre, 15 de setembro de 2011.

Econ.José Luiz Amaral Machado