sábado, 5 de dezembro de 2015

Um convite à empresa aparecer adequadamente no mercado.


A convivência com empresas de pequeno e médio porte, ao longo de 35 anos, nos chama a atenção para certas instituições que têm dificuldades em apresentarem-se ao mercado e assim restringem-se a possíveis oportunidades de negócios.

Mas com base em quê fazemos essa observação?

Em muitos casos, verificamos, por exemplo, que mesmo vivendo em um momento mais tenso de nossa economia, estas oportunidades não desperecem.

O que se vê, é que uma boa parte das empresas não se apresenta de forma eficiente, simplesmente por não conseguir gerar transparência em seu desempenho e potencial.

Isso, sem dúvida, torna o horizonte mais limitado para elas, tanto nos negócios como em observar e desfrutar novas chances.

Na atualidade, é comum que empresas despertem a atenção de potenciais investidores e, por revelarem-se limitadas e despreparadas, perdem possíveis brechas para um processo de aproximação e/ou negociação.

Convém destacar que o interesse de negócios entre empresas, investidores ou mesmo instituições de investimentos não desaparecem, existem sim, e estão aí para quem está preparado para o jogo.

Cabe aos empresários perceberem que é de suma importância, a partir desse momento, desenvolver em suas organizações sistemas de gestão que proporcione transparência, confiança e acima de tudo mostre o desempenho e o verdadeiro potencial do negócio.

Com isso, quem sai ganhando é a própria empresa, pois estará operando com um modelo instrumental de gestão que lhe permitirá avaliar com precisão a eficiência de sua operação, do planejamento, da saúde do negócio e acabará gerando, sem dúvida, maiores resultados, como consequência da administração mais eficaz.

Além disso, será muito mais fácil aproximar a empresa do mercado (clientes e fornecedores) como de potenciais investidores, que hoje são uma realidade.

Sendo assim, é válido destacar a importância de um adequado sistema de gestão, como: um bom sistema de planejamento de metas e seu acompanhamento; um bom conhecimento do mercado e segmento; um sistema contábil, acompanhado de um bom serviço de análise e simulações, visando apoiar decisões; um adequado planejamento tributário; um sistema de estudo e análise da formação de preço; acompanhamento e análise da Margem de Contribuição e do Faturamento de Equilíbrio; um constante estudo e análise do desempenho das unidades ou linhas de produtos ou negócios; emitir as demonstrações financeiras anuais no padrão técnico atual, pois com elas teremos um adequado instrumento de como está a empresa e sua condição; estudar como vem sendo o comportamento do EBITDA, que é um indicador de avaliação da empresa, ou outro indicador de avaliação econômica do negócio.

Os instrumentos de gestão acima, principalmente pela natureza e seu alcance geram, sem dúvida, a condição de vermos a empresa com a preocupação com real eficiência econômica, mostrando com transparência os benefícios aos acionistas e à comunidade.

Portanto, somos da opinião que quanto maior a atenção uma empresa dedicar a sua gestão, aos seus instrumentos de planejamento, avaliação e controle, melhor será sua comunicação com o mercado e com oportunidades, gerando assim, resultados financeiros mais positivos aos seus sócios.

Porto Alegre, novembro de 2015.

Texto de José Luiz Amaral Machado (*)

(*) Economista, fundador e diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria de Porto Alegre (RS).
www.gerenciaconsultoria.com.br        

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Infelizmente, até quando?

Infelizmente, até quando?

Infelizmente estamos assistindo momentos muito difíceis em nosso País.

Estamos vendo ser corroído o ambiente de negócios.  Todos se sentem inseguros e não conseguem vislumbrar uma luz no final do túnel.

Os encaminhamentos que devem ser aplicados no sistema econômico estão totalmente emperrados com a enorme confusão e disputa politica que se instalou no Brasil.

Pouco importa as consequências à sociedade.  Primeiro os políticos, em sua grande maioria, estão tratando da disputa de posições e poder.

Depois, quando for possível, vão olhar para o País e sua sociedade...

Passou o tempo? As consequências são gravíssimas? O tempo que demandará para tentarmos novamente colocar o trem nos trilhos, isso não é levando em conta pelo nosso sistema politico e de governo.

Lamentável.

Nosso povo mostra especial capacidade de trabalho, de empreender, é criativo, dedicado, mas no momento está nos faltando que os líderes políticos e o governo, juntos tenham a lucidez e lutem sim, mas pelo interesse do País e sua sociedade deixando de lado os interesses miúdos.

Novamente, lamentável.

Mesmo que venhamos em curto espaço de tempo superar essa enorme crise de desentendimento politico que emperra qualquer outro encaminhamento na direção das medidas que venham contribuir para irmos ao encontro das soluções tão esperadas por todos, o tempo para que os resultados aparecem será significativo.

Será que não vamos prejudicar os sonhos de futuro de outra geração?

Quando vamos permitir que a sociedade brasileira tenha o direito de viver em um país onde exista um ambiente saudável, produtivo e se possa olhar com otimismo o futuro?

Sentimos muito ter de escrever novamente a expressão “lamentável”.

Até quando a politica e os interesses serão colocados a serviço de grupos?

Esperamos que os poderes constituídos tomem imediatamente as posiçõs necessárias para nos devolver a esperança em nosso Brasil.

Porto Alegre, 30 de setembro de 2015.
Econ. José Luiz Amaral Machado

machadojla@terra.com.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Enfrentado turbulências.


É nos momentos de turbulência como os que estamos agora vivendo que o empreendedor tem de ter calma e sangue frio.

Naturalmente estamos dizendo isso porque não se pode enfrentar essa situação com pessimismo e sem examinar com cuidado as condições atuais da nossa empresa.

Se o gestor identificar os diferenciais de seu negócio, os pontos que podem receber melhorias no momento e, contar com um bom sistema de controle e acompanhamento interno e do ambiente (mercado) em que a organização está inserida, a chance de ultrapassar esse momento e, potencialidade frente a concorrência e ao que estamos assistindo em nossa economia pode ajudar e bem a manter-se saudável.

Para ilustrar como nem tudo está perdido frente ao atual momento vamos citar alguns fatos que observamos em pesquisas e observações feitas ultimamente.

I - “Mesmo diante do cenário de crise e incertezas, o empreendedorismo continua sensível positivamente, tanto é assim que mais de 800 mil empresas foram abertas no País entre janeiro e maio deste ano, especialmente no setor de serviços”.
Aliás, em pesquisas anteriores foi, também, constatado que o brasileiro tem forte propensão ao empreendedorismo.
Isso quer dizer: Bom potencial para “real geração de riqueza” e “oportunidades de empregos”.
Podemos ainda a titulo de destaque mencionar outros fatos que vem ocorrendo.

II - Na edição de 14/08/2015 a Folha de São Paulo, em reportagem de Tatiana Freitas, chamou a atenção que:
“As grandes empresas brasileiras se prepararam para a crise econômica, ganharam eficiência e conseguiram elevar os ganhos nos seus negócios no primeiro semestre de 2015, na comparação com o mesmo período de 2014”.

Ao examinar essas matérias percebe-se que os empresários vêm dedicando atenção especial, com base em suas estruturas de informações, em como identificar possíveis espaços de melhorias e racionalidade, além de desencadear esforço destacado em “inovação”.

Somente com uma postura levando em consideração posições positivas na condução das nossas empresas é que teremos chance no momento atual.

Afinal a crise é brava, é dura, mas temos de ser mais duros e inteligentes do que ela.

Para isso use todos os recursos disponíveis hoje tantos os humanos como os tecnológicos, os diferenciais de sua empresa afinal eles são muito importantes!

Só assim estaremos em condições de atravessarmos esse momento delicado da nossa economia.

Porto Alegre, 28 de setembro de 2015.
Econ. José Luiz Amaral Machado
Diretor da GERENCIAL AUDITORIA E CONSULTORIA –  Porto Alegre (RS)

terça-feira, 2 de junho de 2015

Esse banho diário de notícias ruins nos ajuda?


É impressionante o que estamos assistindo atualmente em matéria de notícias.

É tanto negativismo, tanto anúncios de apocalipses que se não nos controlarmos temos vontade de fugir.

Quando não são questões gravíssimas de segurança com crimes bárbaros aparece o noticiário econômico que nos causa verdadeiros calafrios.

Como pode o Brasil e toda sua população quebrar por completo em tão pouco tempo?

Sem querer parecer indiferente ou alienado, será que a manifestação de muitos analistas além dessa abordagem da mídia nacional (de norte a sul, de leste a oeste) vem representando contribuição para que se desenvolva um comportamento positivo, construtivo, sem ser sonhador no sentido de identificarmos caminhos que nos ajudem em reação a esse quadro tenso?

Será que sem sermos idealistas ou deixarmos de ser realistas como queiram, não somos capazes de identificar ações ou caminhos positivos que ajudem a encontrarmos saídas alternativas para esse momento que é delicado, mas que teremos todos de encontrar saída?

Sim é verdade que enfrentamos um momento muito delicado e convém levarmos em consideração que não chegamos a esse ponto por milagre da natureza.

Essa situação toda decorre tanto da situação da economia de outros países o que nos afeta como atitudes que adotamos aqui internamento, também, são causas de nossas dificuldades agora.

Mas, por favor, vamos considerar que mesmo com uma situação da nossa economia bem diferente do que vivemos ainda no inicio do primeiro governo Dilma, nosso País não vai fechar, nem acabar.

Os consumidores não vão desaparecer, mesmo com uma situação de liquidez diferente daquela época. Reconhecemos que esse fato tem relação com a inflação que se mantém resistente, juros altos, queda de oferta de crédito.   Mas podem crer os consumidores não vão desaparecer!

Sabemos que até então o governo adotou diversas medidas que criaram uma situação questionável (não sustentável) em nossa economia, efetuando artificialmente controle de preços, por exemplo.  E, agora toda à sociedade é apresentada o preço da festa.

Naturalmente isso significa consequências, que teremos de enfrentar com coragem, criatividade e com a sabedoria de que certas atitudes não podem ser repetidas.

Tudo isso é exposto de forma cruel à competência e de certo modo a irresponsabilidade de nossos governantes.

Assim, tem fatos que não vamos poder negar, ou deixar de considerar tais como:

-- Mesmo com menor poder de compra o consumidor não vai desaparecer;

-- Portanto, o mercado continuará existindo o que vai exigir de nós empresários mais competência e habilidade em sermos competitivos, afinal a disputa pelo consumidor vai sem dúvida aumentar;

-- As oportunidades de negócio, também, não vão desaparecer basta que estejamos atentos e com nossas empresas saudáveis para poder enfrentar esse período de turbulência.

-- Toda essa situação confirma uma afirmação que vimos fazendo ao longo do tempo – “nossas empresas tem de estarem saudáveis para poder enfrentar o jogo dos negócios/competição que não é fácil”, ainda mais se considerarmos a trapalhada que nossos governantes nos preparam; Aliás, nosso sistema legal, fiscal ou burocrático tem sempre penalizado a gestão de nossos negócios.

Assim, muito mais útil e construtivo do que acompanhar o banho diário de pessimismo que vimos assistindo na mídia nacional, além de manifestações que também não ajudam em nada feita por gestores públicos e nossos políticos não podemos perder de vista que em situações de crises ou dificuldades muitas oportunidades de negócios aparecem.

Assim, não vamos nos concentrar no banho diário de pessimismo que nos é proporcionado pela nossa mídia.

Estejamos, portanto, com o foco centrado em busca e identificação de alternativas para o desenvolvimento de nossas empresas.

Porto Alegre, 2 de junho de 2015.
José Luiz Amaral Machado, economista
Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria

terça-feira, 26 de maio de 2015

O mundo não vai acabar...


Estamos em pleno voo e a turbulência é perceptível.

Vamos sim chegar ao destino, pois nosso plano de voo está com muita consistência e isso nos deixa preparado para as situações como essas que estamos enfrentando.

Outro fator importante e que nos conforta é sabermos que estamos em um bom equipamento (aeronave) e que a mesma está em ótimas condições técnica.

Na atualidade, considerando o cenário econômico que enfrentamos no Brasil esse é a situação que enfrentamos, também, na gestão dos nossos negócios.

Estamos, a partir dessa analogia, querendo elaborar uma reflexão sobre aspectos que possam representar a segurança e proteção da saúde da empresa.  Aqui estamos querendo nos referir principalmente às micros, pequenas e médias empresas.

Nós sabemos que mesmo que estejamos enfrentando um ambiente econômico hostil decorrente dos ajustes que teremos de enfrentar (retração no consumo, juros altos, tributação elevada, legislação trabalhista muito forte, ajustes nos orçamentos públicos, além de um sistema burocrático que penaliza empresas) e, além disso, um quadro politico conturbado em nosso país.

Mas podemos ter a certeza, o País não vai deixar de existir.

O consumo não irá desaparecer. Assistimos um ajuste nesse aspecto o que é natural, pois o consumidor sente-se inseguro.

Claro, momentos como esse que hoje passamos exige sim habilidades e algumas providências para proteção de nossas empresas.

Ao ler o Jornal Folha de São Paulo, edição de 6/4/2015, identificamos uma matéria que apresenta dicas às empresas considerando o atual momento.  

Achamos tão pertinente o material que nos permitimos aqui reproduzir como complemento à nossa reflexão anterior.

Recomendações aos empreendedores frente ao atual momento:

•      Enxergue o que está acontecendo na sua empresa: a maioria dos problemas acontece quando o empresário não consegue explicar o que está acontecendo com seu fluxo de caixa, seus funcionários etc.

•      Faça um fluxo de caixa organizado: é importante visualizar o cenário não apenas em um mês, mas em um ano inteiro. Se tiver dívidas e precisar renegociá-las, você precisará desse cenário para não se comprometer com valores impossíveis.

•      Esteja preparado para negociar: o melhor empréstimo é aquele que você consegue pagar. Se precisar de um novo crédito, esteja preparado para negociar condições plausíveis com o banco. Se ainda tiver dívidas, quite-as antes de buscar um novo financiamento.

•      Reavalie o preço de venda: negócios podem ir mal por vários motivos, mas erros no cálculo de venda dos produtos são comuns nesses casos. Avalie quanto você gastou e quanto precisará para cobrir isso, além da margem de lucro justa.

•      Determine um pró-labore: muitos empresários não determinam seu pró-labore e acabam tirando da empresa mais dinheiro do que poderiam. Esteja atento.

•      Tenha “informações” em mãos: a decisão de fechar um negócio ou insistir nele só pode ser tomada baseada em “informações gerenciais” adequadas.

Porto Alegre, 26 de maio de 2015.
José Luiz Amaral Machado
Diretor da empresa Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre – RS.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Um retrocesso na América Latina é lastimável e estarrecedor!


Fiquei espantando ontem quando li na revista Veja seção internacional, página 66, edição de 4 de fevereiro de 2015, a notícia do encaminhamento que a presidente Michele Bachelet está dando à educação do Chile.

A “ilha” bem sucedida da América Latina está, também, se encaminhando para o estilo chavista.
A presidente dá andamento no Chile a uma reforma no ensino que é de estarrecer.

A reportagem da revista Veja acima mencionada nos da conta de lamentáveis alterações que promove Bachelet no Chile.

Na verdade ela aprovou uma reforma na educação que nivela os alunos por baixo, e vai sepultar o sistema educacional mais bem-sucedido da região (América Latina).

Segundo a reportagem, as razões que movem a presidente são ideológicas.  Apesar de ter sido eleita com voto de apenas um em cada quatro chilenos, ela tem se sentido plenamente desimpedida para empurrar suas politicas socialistas a todos.

Sob o ideal da defesa de igualdade oportunidades, Bachelet atacou o lucro nas escolas e pôs contra a parede aquelas que se beneficiavam da contribuição do governo. “O lucro foi demonizado como se fosse ilegítimo e abusivo, e não como algo que ajudasse a classe média a dar uma educação melhor aos filhos”. Posição essa afirmada pelo cientista político Jorge Jaraquemada, diretor da Fundação Jaime Guzmán.

E ressalte-se que o modelo até então empregado no Chile resultava em um dos maiores níveis de desempenho mostrado pelas boas notas dos chilenos no exame Pisa.  Eles estão sete posições acima dos brasileiros e oito à frente dos argentinos. Entretanto, com a política agora adotada não deverá restar nada até 2017 dos bons resultados em educação que era uma marca do Chile.

Restarão aos chilenos duas opções: as escolas totalmente públicas ou as totalmente privadas, que hoje atendem 8% dos alunos. Ora para os pais que mantinham filhos estudando em boas escolas será uma tragédia.

Em síntese, o projeto de Bachelet tira totalmente a responsabilidade dos pais.

“Para os socialistas, não há ninguém mais indicado para dizer o que é melhor para os filhos dos outros que o Estado, um ente com dinheiro de sobra e princípios éticos incontestáveis”.

Infelizmente, a investida ideológica não se limita à educação. Em menos de um ano de poder, Bachelet concluiu três das quatro principais reformas que prometeu em campanha.

A tributária deve elevar impostos para empresas e, assim, espantar investidores.

A eleitoral incluiu malandragens típicas do chavismo como dar a distritos com mesmo total de habitantes um número de representantes diferente, dependendo da sua inclinação ideológica histórica.

A reforma trabalhista, cuja aprovação é esperada para setembro, prevê fortalecer os sindicatos e endurecer as regras trabalhistas.

Infelizmente mais um país na América do Sul mostra simpatia e atitudes de que está entrando no time da Venezuela onde nós estamos, também, segundo se percebe por alguns indícios de posições adotadas pelo nosso governo.

Infelizmente, é de ficarmos tristes.

Afastamo-nos cada vez mais de países e blocos que mostram vitalidade econômica e social em ascensão.

Lamentável, mais e isso aí.

Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2015.
José Luiz Amaral Machado – Economista

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Iniciando o ano como empreendedores.

Refletindo o início de ano com vista a proteger a saúde empresarial.

Mesmo que estejamos assistindo neste inicio de ano um ambiente e perspectivas que não são muito amigáveis às empresas os gestores serão obrigados a tomarem decisões que orientarão suas operações a partir de agora.

Em nossa opinião algumas providências são cruciais e importantes e devem ser levadas em consideração.

Lembremos que os juros vêm se elevando significativamente, que em matéria de tributos continuamos a enfrentar um patamar elevado e, ainda, com perspectivas de que venham ocorrer propostas de elevação. E até criação de novos tributos.

Nesse sentido é importante que os empresários tenham em mente alguns objetivos a serem perseguidos para proteção da sua organização.

Entre eles queremos destacar alguns pontos que acreditamos serem úteis:

-- É importante dar uma atenção especial à liquidez. Revisem com cuidados os ativos, na atualidade não é permitido mantermos bens que não representem valor agregado ao negócio.

-- É importante revisar a composição da carteira de clientes sempre tendo em mente a diluição de risco por concentração em um ou poucos clientes. Nunca se afaste das oportunidades de conviver com o mercado isso pode fazer toda a diferença.

-- Como não teremos espaço em 2015 quando nos referimos à competição tenhamos uma atenção especial voltada à inovação principalmente no sentido de atingirmos melhores condições de operação e com isso, a consequente elevação da condição para competir.

-- Levando em consideração os dois pontos anteriores, ou seja, revisar o risco de concentração em clientes bem como o desafio da inovação podemos dizer que isso “significa que é necessário que tenhamos que desenvolver um hábito de constante e drástico em revisar o conceito do nosso negócio”!

 -- Não perca de vista a administração dos custos na empresa, pois sempre é possível racionalizarmos e fazer mais com menos.

-- Adote em 2015 com ênfase os hábitos de planejar, acompanhar e avaliar e, não tenha medo ou vergonha de corrigir uma decisão se esta se mostrar inadequada.

Não se acomode, vamos encarar esse ambiente hostil do momento para forçar toda a organização a pensar e planejar alternativas de ações para o crescimento.

Observe que podemos muito bem com isso identificar oportunidades que vinha sendo desconsideradas.

Tenhamos todos um bom 2015, bons resultados e muito sucesso!

Porto Alegre, janeiro de 2015.
José Luiz Amaral Machado - Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS)

sábado, 3 de janeiro de 2015

Ausência, recolhimento.


Espero que os leitores compreendam minha ausência em manifestações nesse blog.

Foram tantos os fatos, influência da Copa e logo após a turbulenta companha eleitoral e as consequentes alterações em nosso ambiente econômico e social que me fizeram ficar recolhido em reflexão.

Talvez eu tenha agido de forma errônea e deveria sim ter exposto minhas reflexões e com isso ter quem sabe ajudado a que alguns fatos fossem vistos de outro ângulo.

Tenho observado perplexo os acontecimentos no nosso Brasil, preocupado mesmo, até apreensivo com as consequência dos mesmos à nossa sociedade e para o mundo empreendedor.

É tão forte o que vimos observando em nosso País que é quase impossível ficar imune a uma contaminação por pouco que seja mesmo para os otimistas e de atitude positiva como no meu caso.

Ver a manutenção de um complexo sistema tributário e burocrático que, sem dúvida, complica a vida do brasileiro e das empresas contaminando suas condições de competitividade. Para citar só um fato que afeta ao cidadão veja o exemplo do tal extintor de incêndio tipo ABC para uso em veículos cuja lei passou a vigorar a partir do dia 1º, mas não se encontra no mercado o produto.

Aqui no nosso País tudo é feito de forma atrapalhada, sem planejamento, sem um sistema de divulgação conveniente.

Não temos assistido uma reação objetiva do nosso governo e demais órgãos, exemplo CVM, em relação ao que vimos assistindo da Petrobrás, entre outros.  Onde ficaram os interesses dos acionistas minoritários?

Fica muito difícil não se sentir meio tonto com esse turbilhão de fatos de difícil aceitação.

Mas lamentavelmente esse é o nosso País.

Vamos continuar estudando, observando e acompanhando os fatos e suas repercussões tanto para a nossa sociedade como para o meio empresarial e tentar de alguma forma contribuir com nossas reflexões a respeito de tal forma que quem sabe possamos colaborar na busca de alternativas ao nosso dia a dia esse momento complexo.

Porto Alegre, 2 de janeiro de 2015.
José Luiz Amaral Machado
Economista diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria