domingo, 18 de março de 2012

E assim caminha a humanidade digo, o Brasil!

Em crise com base aliada, governo desconhece tamanho real da coalizão.

Hoje, praticamente todos os partidos da base têm queixas contra o governo ou contra o estilo linha dura na condução do relacionamento com o Congresso por parte da presidente e de seus principais articuladores.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,em-crise-com-base-aliada-governo-desconhece-tamanho-real-da-coalizao-,850002,0.htm

18 de março de 2012 | 3h 09

Com tantos assuntos importantes e de alta necessidade à sociedade ainda temos de assistir essa enorme dificulade que é o ambiente político em Brasília.
Mas, as necessidades sociais, de infraestrutura, as dificuldades ao ambiente empreendedor de onde sai "empregos", "renda", "riquezas e até tributos" ficam aguardando...

Atenção aos navegantes a "Receita Federal está mais rígida!"

BRASÍLIA - A Receita Federal criou uma malha-fina para as empresas que retificarem a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), um mecanismo importante de controle para o Fisco. O coordenador de arrecadação e cobrança, João Paulo Martins, disse ao ‘Estado’ que muitas empresas estão usando a declaração retificadora para adiar o pagamento de tributos.

Segundo ele, 10% das 1,2 milhão de empresas obrigadas a entregar a declaração todo mês apresentam irregularidades. Em função disso, o volume mensal de cobrança de tributos gira entre R$ 100 mil e R$ 150 mil. "É mais uma tentativa de aperfeiçoar o sistema, acelerar a cobrança e evitar fraudes", disse.

A medida vale a partir da entrega da declaração de abril. Todas as empresas e entes públicos são obrigados a enviar a declaração mensalmente, com exceção das inscritas no Simples, o sistema de pagamento de tributos para micro e pequenas empresas.

Pela DCTF, o Fisco é informado pelas empresas e órgãos públicos sobre os tributos apurados em cada mês, os pagamentos, eventuais parcelamentos e as compensações de crédito. Com essas informações, a Receita faz um cruzamento de dados e identifica quais contribuintes estão inadimplentes.

Auditoria eletrônica

Martins explicou que a Receita, antes de aceitar a declaração retificadora, irá fazer uma auditoria eletrônica, conferindo as informações com a base de compensação de tributos, para checar se há irregularidades. Havendo indícios de fraude, o Fisco não aceitará a declaração e intimará o contribuinte para justificar as informações apresentadas na retificadora.

Até este mês, o procedimento da Receita tem sido o de aceitar a declaração retificadora e somente, em uma fase posterior, fazer a comparação com a DCTF original. "Quando houver algum indício de fraude, a gente não vai aceitar as retificadoras automaticamente", afirmou.

Ele disse que muitas empresas reduzem o valor do débito nas declarações retificadoras. Ao aceitar a versão da DCTF corrigida, o débito da empresa passava a ser automaticamente o valor declarado na retificadora.

A Receita também incluiu, entre os dados que as empresas precisam prestar por meio da DCTF, a contribuição sobre o faturamento para os setores que tiveram desoneração na folha de salários no ano passado.

Martins disse que, apesar de o governo ter criado esta contribuição para compensar a retirada do pagamento da contribuição patronal ao INSS dos setores de calçados, confecções e softwares, as empresas não tinham espaço na DCTF para informarem os valores pagos.

Por Renata Veríssimo de O Estado de São Paulo em 18/03/2012.

domingo, 11 de março de 2012

Dicas para os pequenos empresários.

A seção relativa à PME (Pequenas e Médias Empresas) do Estadão publica na edição de hoje matéria que uma excelente contribuição aos pequenos empresários, veja:

“17 dicas para você se dar bem em cinco setores promissores da economia”


Para ajudar você a prosperar com seu negócio - ou para crescer com a pequena empresa que já administra - o Estadão PME selecionou 17 dicas de cinco setores promissores. Há informações sobre o setor de bares, alimentação saudável, casamentos, compras pela internet e padarias. Confira as dicas. E bons lucros.

Bares
O setor se profissionalizou e, por isso, os donos desses estabelecimentos precisam assumir cada vez mais a condição de empresas.

Dica 1 - É fundamental atender bem
A boa relação dos funcionários com os clientes é fundamental. No bar Albanos, de Belo Horizonte, os funcionários recebem, inclusive, um manual de procedimentos. "Esse tipo de cuidado fortalece a filosofia da empresa e se reduzem as reclamações", afirma Rodrigo Ferraz, dono do bar.

Dica 2 - Organize os setores de atuação
A complexidade logística dos bares exige organização para o bom funcionamento do local. Setorizar áreas e definir responsáveis por elas evita problemas. Por isso, gerenciar o negócio dessa maneira agiliza o trabalho a ser feito.

Web popular
Não duvide. O aumento de renda da população das classes C e D, observado nos últimos anos no País, provoca atualmente uma nova onda de consumo, desta vez, pela internet.

Dica 3 - Administração deve ser única
A maior parte das pequenas e microempresas reconhece a importância do comércio virtual, mas ainda desconfia do potencial do setor. Ter clareza de que uma loja virtual é diferente da física ajuda na gestão do negócio. Por isso, é preciso evitar a mistura de estoques entre a sua loja virtual e física sob o risco de vender o que não pode entregar.

Dica 4 - Montar um site custa R$ 6 mil
O investimento para montar uma loja virtual gira em torno de R$ 3 a R$ 6 mil. Existem, no entanto, as redes sociais que permitem que o e-commerce seja feito sem dificuldades pelos empreendedores.

Dica 5 - Ofereça muita informação
O consumidor deve receber o máximo de informações sobre a compra na internet. É preciso esclarecer, por exemplo, a respeito da política de trocas e entregas. Isso confere transparência à relação comercial e ajuda a fidelizar os clientes.

Dica 6 - Estratégia para atrair os clientes
Depois de entrar no comércio eletrônico, é preciso ganhar visibilidade e conquistar clientes. Contar com a ajuda de especialistas torna essa tarefa menos árdua e com cerca de R$ 2 mil é possível contratar ações de marketing online.

Padarias
Hoje elas mudaram. E buscam diversificar a oferta de produtos para crescer e enfrentar a feroz concorrência.

Dica 7 - O lucro está dentro da cozinha
A conveniência gera movimento, mas o lucro da panificadora está no portfólio de itens produzidos ou transformados em sua lanchonete ou dentro da cozinha industrial. Quanto mais independente, mais rentável será a padaria.

Dica 8 - O cliente adora uma novidade
Não importa o tamanho do empreendimento ou o local onde ele está instalado, o empresário que ignorar a tendência de oferecer serviços e produtos variados fatalmente ficará para trás. A inovação é a principal saída para o crescimento do setor.

Dica 9 - Fique atento aos vizinhos
Quase ninguém é capaz de cruzar a cidade para comprar pão. Assim, o público da panificadora fica restrito a alguns poucos quarteirões do entorno. Por isso, procure conhecer bem seus clientes e deixe o seu negócio com a 'cara' do vizinho.

Dica 10 - Tudo começa pelo ponto
A padaria é tida pelos especialistas em varejo como a loja de conveniência do brasileiro. Assim, estar estratégicamente localizado é fundamental. Opte por ruas e avenidas movimentadas, endereços que mantenham em evidência o seu negócio.

Alimentação saudável
A busca pelos alimentos certos tornou-se uma preocupação mundial. E também é uma ótima chance para você empreender.

Dica 11 - Cuidado com a logística
Os restaurantes, ainda mais neste segmento de comida saudável, precisam fazer compras com frequência pois trabalham sempre com produtos perecíveis.

Dica 12 - Atenção com a sazonalidade
A oferta de legumes e verduas varia muito durante o ano. Por isso, todo cuidado é pouco, afinal, isso interfere na qualidade e no preço de alimentos.

Dica 13 - Lucro difícil
Com logística complexa e custos variáveis, é preciso ter gestão ajustada do empreendimento para garantir boa margem de lucro para o empreendedor.

Setor de casamentos
O segmento deve movimentar R$ 14 bilhões em 2012 no País. E a melhor notícia é que é possível aproveitar esse promissor mercado.

Dica 14 - Disputa acirrada pede foco
A empresa não pode tratar o mercado de casamentos como atividade paralela. Para atender bem as expectativas dos noivos e não ser engolido pela concorrência, é importante se especializar e acompanhar as tendências.

Dica 15 - Defina o perfil dos noivos
Já existem muitas empresas em atividade no setor. Dessa maneira, para se diferenciar e conseguir empreender com sucesso no ramo, você deve definir o perfil dois noivos com quem vai trabalhar e apostar em soluções inovadoras que agradem a este público.

Dica 16 - Sem chance para você errar
Apesar de exigir meses de preparação, o dia do casamento é um só. Por isso, as empresas do ramo precisam de profissionalismo e só devem aceitar pedidos que possam cumprir. Ter um plano de contingência é fundamental para evitar problemas.

Dica 17 - Renovar para sobreviver
os noivos adoram uma novidade e aderem rápido às tendências. Na era da informação, o empresário precisa batalhar para estar mais informado do que o cliente. Além disso, deve estar preparado para atender as novas solicitações de forma rápida.


O brasileiro tem mesmo uma forte tendência ao empreendedorismo!

A matéria publicada no Estado de São Paulo de hoje vem ao encontro das informações que temos mencionado.

Na verdade temos de reconhecer que a despeito de toda a complexidade legal, burocrática, juros altos e ainda a elevada carga tributária o brasileiro é sem dúvida um “empreendedor”!

Veja o caso específico do RS, segundo a estatística da JUCERGS nos dois primeiros meses de 2012 foram registrados 13.629 novos empreendimentos contra 11.124 no mesmo período de 20111, ou seja, um crescimento de 22,5%.  Considere que os dois primeiros meses do ano é naturalmente um período morno no sistema empresarial.

Veja a matéria publicada hoje no Estado de São Paulo:

“SÃO PAULO - O número de empresas recém-criadas, conhecidas como startups, cresceu mais rapidamente no Brasil do que na China e na Índia no período que vai de 2006 a 2010, segundo afirma estudo realizado por uma empresa de consultoria. De acordo com a pesquisa da UHY, rede de consultorias com sede em Londres, o número de startups no Brasil aumentou em média 7,2% por ano entre 2006 e 2010. Mais de 617 mil empresas iniciantes foram registradas no Brasil em 2010, contra 467 mil quatro anos antes. Quanto ao Brasil, o superintendente da UHY Moreira Auditores (que integra a rede da UHY), Paulo Moreira, afirma que O PRINCIPAL DADO É A QUEDA NA "MORTALIDADE" DAS EMPRESAS RECÉM-ABERTAS. O Brasil tem criado uma série de facilitadores para as microempresas, como o SISTEMA DE TRIBTAÇÃO SIMPLES e a possibilidade de PARCELAR O PAGAMENTO DE IMPOSTOS. Isso faz com que as empresas consigam durar mais tempo, disse Moreira à BBC Brasil. Ele diz, no entanto, que restam alguns entraves importantes para o setor no país, o principal deles sendo o excesso de agentes reguladores, que, segundo o consultor, impõem fiscalizações exageradas e criam uma burocracia desnecessária para os empreendedores”.

sexta-feira, 9 de março de 2012

A necessidade de estarmos atentos às oportunidades no ambiente empreendedor.

Basta observar os fatos apresentados nos últimos dias tais como:

·         A classificação da economia brasileira apresentando um crescimento do PIB em 2011 ante 2010 (2,7%), de tal forma que colaca o Brasil como sexta economia mundial.

·         O consumo das famílias em 2011 mesmo tendo apresentado uma evolução mais tímida em 2011 continuou representando um forte fator de impulsão da nossa economia.

·         Independente de fatores tais como a necessidde de investimentos públicos temos que reconhecer o esforço com o qual o governo vem dando mostras no sentido de estimular a atividade econômica como sinalizar com redução da taxa Selic agora para 9,75% e as incurssões no mercado com o próposito de atenuar as flutuações da moeda americana.

Esses fatores podem ser aliados ao ambiente da economia mundial que provoca nos investidores internacionais a necessidade de identificação de regiões que representem alternativas para promoverem, diversificar e/ou até ampliaresm seus investimentos.

Nesse sentido aparece o Brasil como uma região que vem se mostrando muito atrativa.

Independente de estarmos observando que o ambiente empreendedor no Brasil venha mantendo uma dinâmica muito forte e em relação às pequenas e médias empresas com desempenhos e índice de sobrevivência mais elevado (pesquisa SEBRAE)

O ambiente de negócios mostra ainda, que existe espaço de evolução e nesse sentido é possivel que nossas empresas recebam propostas de parcerias, fusões e por que não aquisições.

Em sintonia com esse assunto, temos assitido ultimamente eventos e iniciativas relativos a rodadas entre empresas estrangeiras e nacionais sempre com intuido de identificar e promover oportunidades de negócios.

Esse panorama evidentemente é também estendido às pequenas e médias empresas.

Cabe, entretanto, voltarmos a chamar a atenção que para desfrutar dessas oportunidades favoráveis a empresa deverá estar com o dever de casa feito.  Isto é, estar utilizando boas ferramentas de gestão onde é possível observar-se, entre outros itens:

·         Dispor de um bom Plano de Negócios;

·         Estar utilizando orçamento econômico e financeiro;

·         Dispor de um bom sistema organização corporativa;

·         Dispor de um sistema contábil atendendo a internacionalização da contabilidade;

·         Dispor de um sistema de análise econômico-financeira do desempenho da empresa, e se possível situar a empresa frente à concorrência e no seu setor;

·         Ter boas informações do mercado da empresa considerando aqui tanto o consumidor como o fornecedor;

·         Demonstrar transparência nas informações e relações com o mercado;

·         Dispor de boa qualidade do capital humano;

·         Manter uma boa rede de relacionamento e participar de eventos do setor e ou que represente oportunidades de novos negócios.

Só estando atentas nesse sentido as empresas terão condições de disfrutar de um ambiente que pode representar boas oportunidades de negócios que representarão a amplicação de sua capacidade competitiva para o atual jogo no mundo empreendedor.

Porto Alegre, 9 de março de 2012.

José Luiz Amaral Machado

terça-feira, 6 de março de 2012

Orçamento como instrumento de gestão com vistas à saúde e a competitividade da empresa.

Estamos presenciando um ambiente empreendedor muito dinâmico, basta ver o número de empresas registradas, por exemplo, no RS em 2011 – 80.814 novas empresas.

Isso nos leva a alertar para a conveniência de que a empresa não deixe de operar com um instrumento de gestão extremamente eficiente o “orçamento” tanto o econômico como o financeiro.

Esse instrumento além de serem valioso como orientação e apoio à gestão sem dúvida ajuda manter a saúde da organização, além de representar uma forte ajuda no sentido de promover a competitividade.

Como estamos ainda no inicio do exercício queremos destacar a conveniência da utilização desse instrumento para que a organização chegue ao final do ano acompanhando passo a passo o seu desempenho econômico e financeiro, sem surpresas e se possível trabalhando no sentido da superação.

De acordo com o consultor e diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria, Ângelo Mori Machado, quanto antes se desenha o cenário do programa de receitas, custos e despesas do negócio, maior é a chance da empresa em operar com eficiência no uso de seus recursos e fazer o acompanhamento efetivo da rentabilidade do seu negócio.

“O empresário inicia o ano já enfrentando desafios”, lembra Ângelo ao citar as obrigações fiscais, férias e encargos sobre folha de pagamento de final de ano que é maior.  Esse fato não pode ser deixado de lado quando estamos trabalhando com orçamento de caixa, por exemplo.

“Se deixar para a última hora, ou para resolver a necessidade no último momento, vai sem dúvida o empresário gerar correria, desvio de foco de sua atenção, além do estresse no momento de honrar os débitos. E, nesse caso, o gestor tende a apelar para empréstimos que oneram o fluxo de caixa e acabam comprometendo a rentabilidade do negócio”, explica.

Faturar 10, gastar 7 e lucrar 3, por exemplo, pode ser o objetivo de qualquer gestão, mas na prática o empresário primeiro investe para, depois, ter o resultado. A variável “tempo”, contudo, é outro item que corriqueiramente não é adequadamente considerado nas projeções orçamentárias. “Alguém financia essa operação que exige tempo para realização. Às vezes o banco, o caixa da própria empresa, o cheque especial, o fornecedor, ou ainda até mesmo o atraso no pagamento de algum compromisso enfim.

Ocorre que o momento entre a realização da saída e da entrada dos recursos comumente não é considerado pelas pequenas e médias empresas, provocando essa forma de gerenciar prováveis prejuízos ou mesmo comprometimento do fluxo de caixa o que é pouco perceptível”, completa Ângelo.

O orçamento econômico e financeiro é tão importante na vida das empresas que, com ele, é possível anteciparem a visão de momentos de dificulade ou tensão tanto econômica quanto financeira.

Na verdade podemos dizer que o orçamento representa um excelente instrumento no apoio à tomada de decisões estratégicas e, mantendo-o, os resultantes podem potencializar a competitividade e o crescimento saudável da empresa.

“Para o empresário que ainda não se deteve detalhadamento no orçamento de 2012 em dezembro passado, a indicação é aproveitar os primeiros momentos do ano para desenhar o quando antes a saúde econômico e financeira de seu negócio”, afirma Ângelo.

A empresa ainda está em um momento, nesta época, em que podemos dedicar um trabalho visando à proteção da rentabilidade e a saude financeira da mesma, garante o profissional, é uma das vantagens competitiva das pequenas e médias empresas permitem por disporem de uma gestão mais flexivel.

“Assim podemos dizer que a utilização de um bom instrumento de orçamento contribui sem dúvida para o sucesso ou o fracasso do empreendimento”, conclui o diretor da Gerencial.

O texto é resultado de uma conversa com Ângelo Mori Machado – Consultor e Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria. - www.gerencialconsultoria.com.br