terça-feira, 6 de março de 2012

Orçamento como instrumento de gestão com vistas à saúde e a competitividade da empresa.

Estamos presenciando um ambiente empreendedor muito dinâmico, basta ver o número de empresas registradas, por exemplo, no RS em 2011 – 80.814 novas empresas.

Isso nos leva a alertar para a conveniência de que a empresa não deixe de operar com um instrumento de gestão extremamente eficiente o “orçamento” tanto o econômico como o financeiro.

Esse instrumento além de serem valioso como orientação e apoio à gestão sem dúvida ajuda manter a saúde da organização, além de representar uma forte ajuda no sentido de promover a competitividade.

Como estamos ainda no inicio do exercício queremos destacar a conveniência da utilização desse instrumento para que a organização chegue ao final do ano acompanhando passo a passo o seu desempenho econômico e financeiro, sem surpresas e se possível trabalhando no sentido da superação.

De acordo com o consultor e diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria, Ângelo Mori Machado, quanto antes se desenha o cenário do programa de receitas, custos e despesas do negócio, maior é a chance da empresa em operar com eficiência no uso de seus recursos e fazer o acompanhamento efetivo da rentabilidade do seu negócio.

“O empresário inicia o ano já enfrentando desafios”, lembra Ângelo ao citar as obrigações fiscais, férias e encargos sobre folha de pagamento de final de ano que é maior.  Esse fato não pode ser deixado de lado quando estamos trabalhando com orçamento de caixa, por exemplo.

“Se deixar para a última hora, ou para resolver a necessidade no último momento, vai sem dúvida o empresário gerar correria, desvio de foco de sua atenção, além do estresse no momento de honrar os débitos. E, nesse caso, o gestor tende a apelar para empréstimos que oneram o fluxo de caixa e acabam comprometendo a rentabilidade do negócio”, explica.

Faturar 10, gastar 7 e lucrar 3, por exemplo, pode ser o objetivo de qualquer gestão, mas na prática o empresário primeiro investe para, depois, ter o resultado. A variável “tempo”, contudo, é outro item que corriqueiramente não é adequadamente considerado nas projeções orçamentárias. “Alguém financia essa operação que exige tempo para realização. Às vezes o banco, o caixa da própria empresa, o cheque especial, o fornecedor, ou ainda até mesmo o atraso no pagamento de algum compromisso enfim.

Ocorre que o momento entre a realização da saída e da entrada dos recursos comumente não é considerado pelas pequenas e médias empresas, provocando essa forma de gerenciar prováveis prejuízos ou mesmo comprometimento do fluxo de caixa o que é pouco perceptível”, completa Ângelo.

O orçamento econômico e financeiro é tão importante na vida das empresas que, com ele, é possível anteciparem a visão de momentos de dificulade ou tensão tanto econômica quanto financeira.

Na verdade podemos dizer que o orçamento representa um excelente instrumento no apoio à tomada de decisões estratégicas e, mantendo-o, os resultantes podem potencializar a competitividade e o crescimento saudável da empresa.

“Para o empresário que ainda não se deteve detalhadamento no orçamento de 2012 em dezembro passado, a indicação é aproveitar os primeiros momentos do ano para desenhar o quando antes a saúde econômico e financeira de seu negócio”, afirma Ângelo.

A empresa ainda está em um momento, nesta época, em que podemos dedicar um trabalho visando à proteção da rentabilidade e a saude financeira da mesma, garante o profissional, é uma das vantagens competitiva das pequenas e médias empresas permitem por disporem de uma gestão mais flexivel.

“Assim podemos dizer que a utilização de um bom instrumento de orçamento contribui sem dúvida para o sucesso ou o fracasso do empreendimento”, conclui o diretor da Gerencial.

O texto é resultado de uma conversa com Ângelo Mori Machado – Consultor e Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria. - www.gerencialconsultoria.com.br

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