Aplaudida por empresários, Dilma diz que juro alto é entrave ao crescimento!
A Presidente deixou claro que deseja ver as instituições privadas seguirem os bancos oficiais e derrubarem o que o jargão econômico convencionou chamar de spread
Fonte: Célia Froufe, Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, da Agência Estado,
BRASÍLIA, em 13 de abril de 2012 | 22h 00.
Embora seja uma das medidas necessárias para acelerar o desenvolvimento econômico e apoiar o setor empresarial no Brasil, sejamos conscientes é sabido que necessitamos muito mais inclusive iniciativas vindas do próprio governo.
Mesmo que uma destacada plateia reunida no auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), esses mesmos empresários não podem deixar de reconhecer que o sistema produtivo no Brasil tem necessidades que vai muito, além disso.
Vejamos:
A situação tributária que chega a se aproximar de 40% do PIB;
A burocracia de legalização de empresas bem como a complexa situação exigida pela necessidade de manter-se em dia com as inesgotáveis regras e exigências fiscais;
A defasagem de nossa infraestrutura que sem dúvida compromete e muito a competitividade de nossas empresas;
As arcaicas regras de regulação na relação entre trabalho e capital, o que também faz com que atualmente isso comprometa severamente um ambiente mais favorável ao crescimento do emprego no Brasil além de também atingir o poder de competição de nossas empresas.
Então, vamos com calma o trabalho que se inicia agora nos “bancos oficiais” que ainda na verdade não chegou à ponta é um dos passos como dever de casa que temos de dar na busca incessante da nossa sociedade no sentido de alcançarmos um ambiente econômico e social melhor para nós e para os nossos.
Econ. José Luiz Amaral Machado.