quarta-feira, 4 de abril de 2012

“O brasileiro a despeito das dificuldades é um empreendedor – abordagem II”

Em 11 de março último fizemos uma abordagem sobre a potencialidade que bem mostrando o brasileiro em ser empreender.

Pois bem, ao ler a revista Exame (edição do dia 21 de março) ficamos extremamente felizes ao encontrar lá a publicação de uma matéria de autoria dos jornalistas “Mariana Segala e André Faust” quando produziram material com o título “Um País de Empreendedores”.

Em síntese destacamos alguns pontos que são verdadeiras preciosidades e que ratificam noticias e estudos que vimos comentando e divulgando ultimamente.

Vejamos alguns indicadores por assim dizer:

·        A década da livre iniciativa – Nos últimos dez anos, abrir empresa se tornou uma realidade para milhões de brasileiros – o que colocou o país entre as nações com maior índice de empreendedorismo do mundo.

·        Entre 2000 e 2010, o total de empresas no Brasil aumentou 2 milhões, o equivalente ao total de companhias da Austrália (dados esses segundos os estabelecimentos declarantes da Rais, excluindo setores de agropecuária, administração, serviços públicos e educação e saúde em que a maioria dos estabelecimentos é pública).

·        O Brasil é um dos países que mais abrem empresas por ano (Dados de 2009 e considera apenas as sociedades limitadas). Sendo que só no RS segundo estatísticas da Junta Comercial considerando os diversos tipos jurídicos as novas empresas registradas chegam a cerca de 80.000.

·        Segundo as pesquisas do Sebrae o percentual delas que conseguem completar dois anos passou de 50% no início da década para mais de 70% atualmente, enquanto que na Alemanha essa situação em torno de 63% e nos Estados Unidos chega a 61%.

·        Na matéria da revista Exame constam informações que nos deixa entusiasmado quando informa que no Brasil, a quantidade de empreendedores iniciantes, aqueles à frente de empresas com até 3 anos e meio de existência, cresceu 28% desde 2002. (A informação toma por base o tratamento numérico feito pelo IBGE quando estuda a estratificação da idade da população e sua ocupação).

·        No passado, a maior parte dos empreendedores iniciantes do país era formada por gente que abria um negócio porque não tinha outra opção. Hoje, a maioria é composta de pessoas que veem uma oportunidade e decidem empreender. (base em informações do IBGE).

·        Outra constatação muito importante é que a escolaridade dos empreendedores iniciantes também aumentou, sendo que 65% dos universitários brasileiros dizem querer abrir o próprio negócio no futuro. . (base em informações do IBGE).

Esse cenário mais uma vez nos leva a destacar a conveniência de as políticas públicas levem em consideração esse quadro muito bem sintetizado acima que acrescido ao potencial do nosso mercado interno com certeza podem gerar um enorme impulso de desenvolvimento do nosso Brasil e consequentemente da nossa sociedade.

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