terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

“Capital anjo” ganha espaço no Brasil veja como buscar um investidor”

Pela grande importância do tema, o mesmo foi objeto de notícia do sistema Globo e como forma de transmitir e compartilhar com os empreendedores resolvi fazer uma abordagem sintética sobre o assunto.

Com o acelerado processo de ampliação do horizonte da nossa economia e, com o potencial de negócios que o Brasil vem apresentado, mais que natural é que o ambiente relativo à oportunidade de atração de investidores passa a ser uma realidade.

Vêm sendo tratado na mídia nacional, secção empresas e capital de risco as oportunidades traduzidas no chamado “Capital Anjo”.

O que é

Em geral, o investidor anjo é um ou um grupo de executivos com experiência de mercado, que estão dispostos a investir em uma emprea inovadora em fase de criação, desde que ela tenha perspectiva de bons retornos no futuro.  O principal diferencial é que investidor, sócio do negócio, orienta e dá sugestões ao empreendedor. Elese torna um sócio, geralmente com participação minoritáira.  A localização da empresa deve ser de fácil acesso ao investidor.

Qual é o investimento?

O teto costuma ser de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão, mas os valores médios podem girar em torno de R$ 250 a R$ 700 mil.

Como atrair um investidor?

Informe-se

Pesquise a respeitodo conceito de investimento anjo e como funciona.  Geralmente, nas páginas das próprias associações de fomento ao tipo de investimento.

Inove

Os investimentos geralmente são feiros em empresas inovadoras, com potencial de crescimento rápido e uma possibilidade de desligamento no futuro, ou seja, quando atinge a meta estabelida em contrato, a empresa pode ser vendida a umgrande gruo ou o empreendedor por comprar a participação do investidor, por exemplo.

Conheca o negócio

Alguns investidores exigem que o projeto já tenha sido ao menos testado em protótipos. Outros até aceitam que a empresa ainda esteja no papel, mas pedem um bom “plano de negócios”. O importante é que o empreendedor tenha em mento uma completa estrutura do negócio, inclusive seu valor por quanto estádisposto a vendê-lo.

Com isso quizemos caraterizar que exite sim oportunidades de investidores. E, que o Brasil apresenta-se como uma ambiente de oportunidade de negócios de forma destacada, afinal nosso mercado interno tem o tamanho que além de chamar a atenção oferece ótimas oportunidades de ampliação em negócios.

Naturalmente, o que se consegue identificar acima é que o empresário que tem interesse de aproveitar oportunidades em atração de sócios ou capital tem de estar adequadamente estruturado em sua empresa com os mais amplos instrumentos de gestão.  Só assim, é possível os potenciais investidores examinarem e avaliarem a atratividade do negócio.

Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2012.

Econ. José Luiz Amaral Machado – www.gerencialconsultorial.com.br

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Alguns erros que comprometem o sucesso de uma empresa.

Nossa abordagem hoje nos remete ao que temos assistido junto a algumas empresas, e que por isso passam por momentos difíceis em relação à sua saúde econômico-financeira.

O assunto é tão importante que já foi também matéria do Jornal Estado de São Paulo na seção “PME”(Pequena e Médias Empresas – 31/1/2012), como resultado de uma abordagem com o Sebrae/SP.

Na verdade o assunto procura caracterizar dez erros que podem gerar o comprometimento do sucesso e até a falência da empresa.

Vamos a eles:

1º erro: A confusão

Confundir os gastos pessoais com os gastos da empresa, quase sempre, leva o negócio a sérias dificuldades financeiras.

2º erro: Plano de negócios

Começar ou tocar uma empresa sem um “palno de negócios” é o primeiro passo para o fracasso, quem não tem um “plano de vôo” a qualquer lugar que chegar está bem, entretanto, não tem como avaliar se chegou bem ou nas condições que deveria ter chegado.

3º erro: Investimento errado

O empresário tem dinheiro, faz o investimento que imagina necesário, mas não leva em conta quais são as reais necessidades operacionais do empreendimento (até porque não fez na maioria das vezes um Plano de Negócios.

4º erro: Ausência de controle

O empresário não utiliza adequadamente um sistema de controle e por isso comete pecado em não ter segurança quanto ao volume de compras, de vendas, quais são os níveis do estoque ou a situação das finançasdo negócio.

5º erro: Capital de giro versus prazo de venda

É preciso estabelecer o prazo de venda do seu produto levando em consideração ocapital de giro da sua empresa.







6º erro: Acumular dívidas

Usar capital de terceiros não é pecado.  Agora usar dívidas de forma inadequada ou sem análise do efeito real desse recurso na operação da empreesa é meio caminho para o fracasso.

7º erro: Análise

Vender a prazo é um artifício que pode ser utilizado pelas empresas. Mas cuidado: é preciso fazer uma análise criteriosaa a respeito da situação financeira de quem está comprado.  Por isso, tenha cautela tome as medidas técnicas recomendáveis nesse caso.

8º erro: Inexperiência

Se o empresário ou os empresários não conhecem bem as áreas que pretendem atuar é melhor protelar o início do empreendimento até que descubram todas as características daquele mercado. “Conhecimento” é a peça chave para o sucesso.

9º erro: Remuneração

Outro erro que pode comprometer seriamente a saúde econônico-financeira da empresa é a remunderação dos sócios ser incompatível (leia-se maior) que a condição da empresa em poder suportar esse desembolso (leia-se baixa ou comprometida capacidade de gerar lucro).

10º erro: Conhecimento

O empresário não buscar capacitação constante.

Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2012.

Econ. José Luiz Amaral Machado

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A complexa relação entre a empresa e o consultor.

Hoje vou efetuar uma reflexão baseada na minha experiência de alguns anos como consultor empresarial normalmente convivendo com Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

Sinceramente tenho acompanhado e assistido muitos fatos e histórias ao longo de anos de atuação profissional e ate hoje fico sem entender o comportamento de alguns gestores.

Inicialmente cabe destacar que um grande universo de organizações sofre de carência de recursos para tocar a gestão dos seus negócios.

Tenho constantemente assistido a relutância do empresário de maneira geral em reconhecer que tem deficiência de recursos humanos e conhecimento profissional para tocar sua empresa.

Na maioria das vezes o empresário prefere não relevar esse assunto e continua tocando seu negócio ao estilo “vamos tocar com o material que temos”.

Outras vezes, tenho também assistido a divisão de dedicação que alguns empresários empregam em sua gestão, isto é, além de gestores da empresa eles têm outras atividades o que propõe a ele o desafio de se desdobrar em dois ou às vezes até mais pessoas.  Só que ele muitas vezes minimiza a consequência desse fato na vida e consequentemente na saúde da empresa.

Em função disso e, também, em consequência do enorme desafio a que as empresas estão hoje submetidas em muitas ocasiões tanto a organização quanto o gestor recorrem ao auxilio de consultorias.

Quando chega a consultoria na empresa e inicia o processo de implantação de um plano de melhoria com propósito de elevar o padrão e os cuidados com a gestão da mesma, traz consigo uma exigência maior tanto por parte do empresário quanto da equipe interna, tenho assistido a dificulade em levar adiante alguns projetos de melhorias e desenvolvimento.

Isso tem se dado em função de que essa exigência maior coloca em cheque o estilo que muitos empresários adotam, isto é, a dedicação “parcial” à empresa ou simplemente a dificulade de aceitar outros paradigmas, portanto, com difícil possibilidade de adquação ao nivel real de exigência que a empresa necessita.

Outro aspecto relavante nessa relação é que em um bom número de casos as empresas costumam caracterizar o investimento com a consultoria muito elevado e, por isso, em alguns casos acabam inclusive abrindo mão desse apoio profissional.

Mesmo que esse reforço de melhorias e evolução da gestão seja sempre evidenciado com os resultados que o mesmo proporciona, além de preparar a organização para o ambiente atual de negócios em que a competicação é extremamente forte exigindo a elevação do profissionalismo alguns empresários têm tendência de não considerarem esse aspecto.

Preferem ter a visão do curto prazo esquecendo que uma empresa jamais terá sucesso se não trabalhar com uma visão de médio e longo prazo.

Se não adotar essa postura, sem dúvida, o tempo cobrará o preço da falta de preparação e adequação da empresa para fazer frente ao rigoroso ambiente empresarial competitivo de hoje.

Esquecem ainda, alguns empresários que uma organização bem preparada, com uma boa gestão corporativa representa sempre “uma oportunidade de atração de investidores nacionais ou estrangeiros”, portanto, deixando passar belas oportunidades de negócios, preferem assim se concentrarem no curto parazo e em um ambiente que não gere desafios e exigências além de seu comodismo.

Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2012.

Econ. José Luiz Amaral Machado

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Confiança do consumidor registra alta de 0,2% em janeiro

Cresce a confiança do consumidor em janeiro de 2012.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou hoje (30) que o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), que mede a confiança dos compradores, ficou 1,5% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado – mesmo com a alta de 0,2% em janeiro frente dezembro de 2011.

Ao analisar os componentes do Inec (expectativas de desemprego, inflação, renda pessoal e compras de bens de maior valor, avaliação da atual situação financeira e do endividamento), a CNI informou que, no último mês, pode ser observado que “a preocupação dos brasileiros com o desemprego, crescente há dois meses consecutivos, se reduziu este mês ante dezembro, com índice 5,1% maior – no caso, quanto maior o índice, menor o receio do desemprego”.

Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, a melhora no otimismo dos entrevistados pode ser atribuída à “confiança de que os contratos temporários para as vendas de fim de ano sejam efetivados neste começo de 2012”.

Por outro lado, o indicador registrou redução de 3,1% ante janeiro de 2011. A piora no índice indica maior temor dos brasileiros em relação à diminuição das vagas no mercado de trabalho quando comparado ao mesmo mês do ano passado.

A evolução do endividamento, outro componente do Inec, também está piorando, informou a entidade. Esse índice cresceu 1,6% na comparação com dezembro. Contudo, o indicador teve redução de 4,4% ante janeiro de 2011.

Ao mesmo tempo, a relação do consumidor com a inflação continua sendo a “maior preocupação” dos brasileiros, segundo análise da CNI – 69% dos entrevistados acreditam que os preços terão alta nos próximos meses.

O Inec é realizado pela CNI por meio de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional conduzida pelo Ibope Inteligência com 2.002 pessoas de todo país. As entrevistas foram feitas entre 12 e 16 de janeiro. As informações são da Agência Brasil.

(Redação - Agência IN) – Segunda-feira 30 de janeiro de 2012.