quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O peso da burocracia e tributos a eterna guerra enfrentada pelos empreendedores.



Infelizmente está se confirmando a percepção que tínhamos manifestado em ocasiões anteriores.

No Brasil está muito complexo para os empreendedores enfrentar toda a luta pala manutenção saudável da empresa e ainda enfrentar a guerra com a burocracia e o peso dos tributos do sistema brasileiro.

A Folha de São Paulo dá um banho hoje ilustrando a situação a partir de uma pesquisa feita pela FIESP (Federação da Industria de São Paulo).

É incrível essa situação.  E, assim mesmo, o brasileiro se mostra propenso a empreender e apresenta uma disposição para isso e uma vontade de vencer incrível.

Se nosso país tratasse o assunto de uma forma mais racional e amigável ao ambiente empreendedor tenho certeza que os ganhos seriam de toda a sociedade.

Vejamos o material publicado hoje na Folha de São Paulo.


A indústria de transformação gastou R$ 24,6 bilhões somente para pagar tributos no ano passado, valor que representa 10% da folha de pagamento do setor e o dobro do que investiram em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Isso equivale a dizer que, para cada R$ 1.000 desembolsados no pagamento de impostos, a indústria gastou mais R$ 64,90 em burocracia.

"Em vez de investir em tecnologia para tornar a produção mais eficiente e entregar ao consumidor um produto melhor e mais barato, o empresário é obrigado a gastar com a burocracia tributária. "É um dinheiro perdido que vai para o ralo", diz José Ricardo Roriz Coelho, diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp (federação da indústrias paulistas).

Os custos diretos e indiretos da burocracia representam 2,6% do preço final dos produtos, considerado o efeito cascata na cadeia produtiva do pagamento de tributos desde a compra de insumos.

É a primeira vez que a federação mensura o custo na indústria em nível nacional. Os dados, obtidos pela Folha com exclusividade, serão apresentados amanhã em seminário em São Paulo. O objetivo é discutir com os fiscos (estadual e federal) como simplificar o sistema, evitar o excesso de normas e reduzir o número de tributos.

Para calcular o custo total gasto com pagamento de impostos, o levantamento considerou uma amostra representativa do setor, com 1.180 indústrias de todos os portes.

Dos R$ 24,6 bilhões, a maior parte foi para pagar funcionários e gestores ligados à área tributária: R$ 16, 3 bilhões. Em média, as empresas alocam dez pessoas para cuidar de atividades ligadas à tributação, incluindo pagamentos fiscais, encargos sobre a folha de pagamento ou de contabilidade.

Os gastos com instalação e operacionalização de softwares, obrigações acessórias (livros, registros e armazenamento de dados) e terceirização de serviços fiscais somaram R$ 6,5 bilhões. Os custos judiciais das empresas foram de R$ 1,8 bilhão.

Augusto Boccia, dono da indústria São Rafael, fabricante de câmaras frigoríficas há 39 anos no Arujá (SP), diz que, depois de idas e vindas, terceirizou a contabilidade e criou uma equipe interna para conseguir cumprir o emaranhado de leis e regras.

"É impossível manter-se atualizado e conseguir entender toda a legislação. Gasto em média R$ 50 mil por mês com cumprimento da parte fiscal e contábil. Do meu faturamento anual, isso representa 2,25%", diz.


Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, 30 novas normas tributárias são editadas por dia no Brasil, o equivalente a 1,25 por hora.

Continua a matéria da Folha de São Paulo.

Burocracia afeta mais a receita da pequena indústria

- Folha de São paulo
 

 por CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO

As indústrias de pequeno porte do setor de transformação são as que mais sofrem o impacto dos custos administrativos e burocráticos para pagar tributos no país.

Enquanto na média o gasto com burocracia equivale a 1,16% da receita das empresas, entre as pequenas, o percentual chega a 3,13%, segundo levantamento nacional feito pela Fiesp (federação de indústrias paulistas).

Editoria de Arte/folhapress
Do total de R$ 24,6 bilhões gastos para cumprir as exigências tributárias, R$ 6 bilhões saíram do caixa das pequenas. O gasto das médias foi de R$ 5 bilhões (1,64% do que faturaram) e os das grandes, R$ 13,6 bilhões (0,83% da receita).
Apesar de o volume de gastos ser maior, as empresas de grande porte conseguem contratar funcionários especializados para a área fiscal, e, com volume mais elevado de vendas, diluem os custos, diz o advogado Jorge Henrique Zaninetti, tributarista do Siqueira Castro Advogados.

MENOS INVESTIMENTOS
"As pequenas e as médias, mesmo quando optam por regimes tributários menos complexos (como lucro presumido e simples) têm de cumprir exigências que não dispensam a contratação de pessoal especializado ou serviços de terceiros", diz o empresário Denis Perez Martins, dono da Poly Hidrometalúrgica, fabricante de pequeno porte de metais sanitários.

A empresa gasta por mês R$ 6.000 em salários e manutenção de sistemas para conseguir atualizar softwares que permitem cumprir as obrigações fiscais e contábeis.

"Há cinco anos fiz meu último investimento na produção, comprando uma máquina. Não sobram recursos", afirma o empresário.

Advogados e especialistas em tributação informam que PIS, Cofins e ICMS lideram o ranking de reclamações dos empresários, por causa das constantes mudanças na lei e burocracia exigida para entender as regras.

25/09/2013 

Análise: Custo da burocracia afasta investidores e tendência é ficar ainda mais alto


 

MARCOS CÉZARI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Burocracia atrai burocracia, que atrai burocracia, que eleva os custos para as empresas. Isso acontece no Brasil devido à parafernália tributária/fiscal excessiva, que, no geral, mais complica do que simplifica.

O estudo da Fiesp é uma prova de que algo está errado no sistema fiscal e contábil do país. Mudar isso é fundamental para atrair investimentos estrangeiros.

Nenhum investidor se sente atraído por um país que, além de cobrar muito, complica para pagar.


O sistema tributário brasileiro apresenta problemas devido ao excesso e à complexidade das normas e ao elevado número de tributos. O resultado é que as empresas têm de deslocar para a atividade administrativa recursos que poderiam e deveriam ser usados na produtiva.
O presidente do Sescon/SP (sindicato que reúne as empresas de serviços contábeis do Estado), Sérgio Approbato Machado Júnior, diz que o sistema tributário/fiscal do país é tão complexo que "a maioria das empresas não tem condições financeiras para atender às necessidades do fisco".

Para Machado, "mudar a estrutura atual exige um projeto de governo, e não apenas um programa da Receita". Um exemplo de como a Receita complica é a instrução normativa nº 1.397, publicada na semana passada e que trata da adoção, no Brasil, do padrão contábil internacional (IFRS, na sigla em inglês).
Essa instrução mantém um regime transitório de escrituração contábil, existente há mais de cinco anos, adiando a implantação de uma regra definitiva. A partir de 2014, passará a ser obrigatória a geração de duas escriturações contábeis: uma com base nas normas hoje em vigor e outra, para efeitos fiscais, com base nas normas contábeis de 31 de dezembro de 2007.

Resultado: mais custo.


Tudo indica que, mesmo com os avanços tecnológicos de um sistema como o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital), nos próximos anos o custo adicional constatado pela Fiesp deverá ficar mais próximo de R$ 7 do que de R$ 6 para cada R$ 100 pagos em tributos.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O empreendedor e o oportunista.


Hoje vamos desenvolver uma reflexão sobre perfis de empreendedores.

Com a experiência e a vivência como consultores de empresas no segmento das pequenas e médias empresas foi possível ir identificando tipos (perfis) de empreendedores.

E esse aspecto é bastante interessante, pois na verdade encontramos diversos tipos, com características próprias.

Nesse momento vamos hoje fazer um comentário sobre dois tipos especificamente, ou seja, “o empreendedor com a visão de futuro e evolução do negócio” e, “o investidor a quem temos identificado como oportunista”.

O que é um e o que é o outro?  Ou quais são as características que os distinguem?  A essa altura provavelmente já causamos no leitor curiosidade ou uma provocação para ver onde queremos chegar.

Como já dissemos essas observações são resultados de nossa vivência profissional.

Isso dito, vamos comentar os tipos indicados acima.

Quem é o empreendedor com a visão de futuro e evolução do negócio?

Classificamos assim o empreendedor que uma vez envolvido com seu projeto empresarial coloca em primeiro plano o desenvolvimento saudável do mesmo.  Ou seja, promove todo o empenho para que a empresa evolua construindo as melhores condições de competitividade, saúde econômico-financeira, a melhor forma de captação e manutenção do capital humano.

É claro que somado a isso, o empresário procura sempre manter a empresa e seus produtos em um nível de tecnologia e atualidade visando o melhor atendimento de seu mercado consumidor.  Com isso a empresa ganha participação, reconhecimento e tradição com retorno natural do investimento.

Naturalmente que um empreendimento com esse nível de dedicação e atenção tende sim a se firmar e evoluir com um enorme poder de competitividade além de alcançar um patamar que pode provocar a atenção de outros investidores tanto nacionais como internacionais.

Nesse perfil está incluso a cultura da boa gestão, a disciplina orçamentária, a análise econômica de custos e formação de preços, de pesquisa, de atenção e desenvolvimento do marketing além de manter constante networking com os segmentos relacionados.

Com isso, temos assistido o desenvolvimento de muitas empresas às quais não só apresentam adequadas condições de remuneração dos investimentos como são constantemente assediadas por oportunidades de investidores não sócios.

Já o empreendedor ou investidor a quem temos identificado como “oportunista”, é aquele que se aproxima ou entra diretamente no quadro societário de uma empresa com o objetivo claro e “e com a visão de curto prazo” embora não declare abertamente isso, qual seja:

“Aproveitar o bom potencial da organização e seus negócios e/ou segmento específico e, para esse tipo de investidor/empreendedor o interesse maior é a rápida identificação da oportunidade de venda da empresa, mesmo sem ter aplicado qualquer plano de crescimento e desenvolvimento da mesma..  Com isso busca o rápido ganho de seu investimento inicial que pode até ter sido feito, mas em alguns casos se utiliza de subterfúgios sem colocar mesmo a mão no bolso para objetivar o investimento direto na empresa”.
Ou seja, classificamos esse perfil como “oportunista”.
Utiliza todo o ferramental da gestão para “maquiar” ou nivelar da melhor forma a imagem e a posição da empresa para que no mais rápido tempo possível possa realizar o que ele considera prioritário “uma rápida oportunidade de algum ganho com a venda da empresa” sem considerar ou se comprometer com a continuidade ou o desenvolvimento sólido da empresa.

A partir dai, estão identificadas as características da gestão de cada um dos tipos acima mencionados.

O primeiro, “o empreendedor”, efetivamente comprometido com o desenvolvimento e a melhor participação da empresa no mercado gerando com isso belas oportunidades de rendimento do investimento tanto para ele como para os possíveis investidores e consequentemente para a sociedade e, o outro “o oportunista”, se emprenha ferrenhamente em mostrar a “noiva” com a melhor maquiagem possível para impressionar a sociedade ou possíveis investidores e assim realizar aquilo que ele considera seu retorno adequado e rápido sem comprometimento.

Qual desses tipos o ambiente empreendedor merece?

Qual presta mesmo um serviço tanto para o quadro societário, para o capital humano envolvido e para a sociedade?

São reflexões que propomos.

Evidentemente que em ambos os casos temporariamente ou em curto prazo são pagos impostos, geram empregos e renda.  Mas nosso ambiente empreendedor e a sociedade merecem o que?  Uma visão de curto ou de longo prazo?

Será que o oportunista vai continuar a tirar proveito de situações que por vezes se apresenta até frágil por aspectos pessoais e emocionais de um quadro societário que não conseguiu implantar uma gestão econômico-financeira saudável?

Porto Alegre, 10 de setembro de 2013.
Econ. José Luiz Amaral Machado – Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS).

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Projeto de Viabilidade Econômico-Financeira - benefício para o empresário, instrumento não valorizado pelo sistema financeiro.

O Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira - o principal beneficiado é o próprio empresário.

Entre os economistas de mercado aqui no Rio Grande do Sul e, também, em diversas regiões do País muito tem se debatido a respeito dessa importante ferramenta de decisão para a gestão empresarial.

São dois os enfoques que podemos abordar a partir dessas discussões que se chegou a fazer inclusive nos debates feitos no CORECON/RS – Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul e no próprio COFECON – Conselho Federal de Economia.

A primeira abordagem é registrar a queixa de colegas que assistem em muitas ocasiões os agentes financeiros não solicitarem que os processos de apoio financeiro a empreendimentos não sejam acompanhados ou instruídos por “Estudos de Viabilidade Econômico-Financeira” com a participação de economistas como profissional autor.

Aqui cabe registrar que na maioria dos casos as instituições financeiras agem estritamente como “banqueiros”, ou seja, examinam com ênfase os aspectos convencionais de uma transação de crédito, ou seja, garantias e capacidade de pagamento.  Não chegam a examinar o mérito econômico-financeiro do “projeto” quando deveriam observar as repercussões micro e macroeconômicos, além dos efeitos sociais do empreendimento, fazem a abordagem meramente creditícia e dão ênfase às garantias “reais” da operação.

Entretanto, o que os economistas defendem e alertam aos empresários é que um empreendimento que exige investimento é uma abordagem muito mais ampla, principalmente se encararmos como o aspecto de maior relevância o “interesse e proteção do próprio empresário”.

Se não vejamos, o sucesso e a segurança de um programa de investimentos por parte de uma empresa terá sua chance de sucesso muito ampliada se o empresário se utilizar do valioso instrumento de gestão que é o “Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira”.  Pois só nele todos os aspectos são cuidadosamente detalhados com o propósito de subsidiar e aumentar a segurança da decisão do empresário.

Nele são cuidadosamente analisados os aspectos como – dimensionamento dos mercados comprador e fornecedor, localização estratégica, capacidade a ser instalada em sintonia com o que indica a análise de mercado, tecnologia de produção, a capacidade financeira do empreendedor, a disponibilidade dos fatores de produção, seu custo, sua rentabilidade, sua “real capacidade de pagamento e a necessidade implícita do capital de giro”, além de examinar cuidadosamente o aspecto relativo ao retorno do investimento.

Naturalmente, que estarão inclusos no estudo os aspectos físicos como instalações, equipamentos, seus orçamentos e cronogramas de execução e as condições dos empresários ou empresa em dispor de garantias para a possível operação de apoio financeiro ao empreendimento.

E somos otimistas quanto à utilização dessa ferramenta denominada “Estudo ou Projeto de Viabilidade Econômico-financeira”, pois temos tomado conhecimento de informações divulgadas como, por exemplo, a pesquisa do SEBRAE em que indica que a longevidade da pequena e média empresa se dilatou de 4,3 empresas para cada 10 empresas que nasciam em 2004 para 7,3 em 2006, ano da última observação da pesquisa.  O que significa isso?

Significa que o empreendedor e as pequenas e médias empresas vêm adotando com muito mais intensidade instrumentos profissionais e, portanto, profissionalizando a gestão.  Só assim é possível dispor de uma expectativa maior de sucesso dos novos negócios e dos já em operação.

Aqui no Rio Grande do Sul um fato sempre nos deixa impressionados, trata-se do registro dos novos empreendimentos pela Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, que ate agosto último registrou 69.220 nos negócios registrados.
Assim, mesmo a despeito dos vários obstáculos que o ambiente de negócios ainda mostra em nosso País e particularmente no Rio Grande do Sul é possível tanto ver uma crescente disposição para empreender como um avanço na tendência de utilização de gestão profissional e nisso, sem dúvida, está considerado a importante ferramenta de gestão o “Estudo ou Projeto de Viabilidade Econômico-Financeira”.

Porto Alegre, 9 de setembro de 2013.

Econ. José Luiz Amaral Machado – Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS).

O injusto sistema tributário deixa complicada a vida do empreendedor do RS.


É incrível assistir que pela cobrança da diferença de alíquota do Simples para micro e pequenas empresas faz com que os empreendedores do nosso estado tenham bem complicada sua situação de competir com seus pares de Santa Catarina e do Paraná.

Ora, isso faz com que exista repercussão nos preços praticados no RS penalizando, assim, o fator de competitividade das nossas empresas frente às localizadas nos estados vizinhos que não praticam essa política fiscal.

É de destacar segundo se tem notícias que tanto no Paraná quanto em Santa Catarina mesmo não fazendo essa cobrança tem ocorrido crescimento de arrecadação das empresas optantes pelo Simples enquanto a situação no Rio Grande do Sul caiu.  Mais uma vez aparece a assertiva de que a arrecadação é maio onde se cobra menos imposto.

Considere que no RS existe um enorme potencial em relação à propensão de iniciativa empreendedora.  Mas o próprio Estado trata de complicar a vida dos empreendedores além de comprometer a competitividade daqueles que ousam implantar negócios aqui.

É uma pena, estamos assistindo um cenário em que a situação das finanças do Estado acaba afetando o ambiente empreendedor e, com isso a todos nós - “a sociedade” sai perdendo.

Porto Alegre, 9 de setembro de 2013.

Econ. José Luiz Amaral Machado – Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS).

domingo, 8 de setembro de 2013

A conveniência e as possibilidades que se abrem quando a empresa se mostra ao mercado.

Pela intensa convivência com diversas empresas de pequeno e médio porte, temos assistido uma dificuldade das mesmas em estabelecer relacionamento e se mostrarem adequadamente ao mercado.

Em que base fazemos essa observação?

Em muitos casos, por exemplo, verificamos que mesmo existindo crédito de bancos de fomento com linhas muito adequadas para apoiar planos de investimentos dessas organizações, as mesmas apresentam dificuldade de se mostrar de forma eficiente o que dificulta ou até inviabiliza essa aproximação.

Dessa forma, perdem a oportunidade de aproveitar linhas de financiamentos mais adequadas.

Mas não é só isso.  Na atualidade é muito comum as pequenas e médias empresas serem abordadas por possíveis investidores ou mesmo com o próprio interesse em buscarem parceiros investidores e, não dispõem de estrutura de informações que lhes facilite o processo de aproximação e/ou negociação.

E, tem mais, essa situação de oportunidade de negócios entre empresas, investidores ou mesmo instituições de investimentos está se intensificando em uma velocidade muito forte.

Cabe aos empresários perceberem que é de suma importância a partir desse momento desenvolver em suas organizações uma sólida estrutura de gestão que proporcione transparência, confiança e acima de tudo mostre o desempenho e o verdadeiro potencial do negócio
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Quem sai ganhando é a própria empresa, pois estará operando com uma estrutura de gestão que lhe permitirá avaliar com precisão a eficiência dos processos, do planejamento e da saúde do negócio.

Com isso será muito mais fácil aproximar a empresa do mercado tanto o fornecedor como os clientes e principalmente os potenciais investidores que hoje são uma realidade, está aí o exemplo do “Capital Anjo” dos “Fundos de Investimentos” entre outras entidades que buscam participar de negócios que apresente atratividade e eficiente controle e demonstração da evolução e desempenho do negócio.

A Gerencial Auditoria e Consultoria, de Porto Alegre (RS), quer aqui levantar à importância da adoção da “Governança Corporativa” para o que desde já coloca sua equipe profissional à disposição para auxiliar na implantação desse processo.

Afinal o que é Governança Corporativa?

Governança corporativa é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis e instituições que afetam o modo como uma empresa é gerida.

Governança corporativa também inclui as relações entre os envolvidos e os objetivos para os quais a corporação é gerida.

Nas organizações contemporâneas, os principais grupos de partes interessadas externas são os acionistas, os credores, o comércio, fornecedores, clientes instituições de apoio financeiro e comunidades afetadas pelas atividades da empresa, já as partes interessadas internamente são formadas pela administração, executivos e colaboradores.

Governança corporativa é um tema multifacetado, principalmente pela natureza e pela extensão da responsabilidade de indivíduos específicos na organização. Um dos impactos de um sistema de governança corporativa é na eficiência econômica, com ênfase no bem-estar de acionistas e comunidade envolvida com a empresa.

Em sua essência, a Governança Corporativa tem como principal objetivo recuperar e garantir a confiabilidade em uma determinada empresa para os seus acionistas e comunidade com ela envolvida, criando um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos como de monitoramento, a fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas.

Somos da opinião que considerando o atual ambiente em que as comunidades de investidores estão ávidos por boas oportunidades de investimentos que as empresas consigam se mostrar adequadamente facilitando assim inclusive a captação de recursos de forma mais eficiente.

Porto Alegre, 8 de setembro de 2013.

Econ. José Luiz Amaral Machado – Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria, de Porto Alegre (RS).