terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Perfil empreendedor algumas observações.


 
 A experiência e a vivência como consultores no segmento das médias e pequenas empresas há mais de 30 anos nos possibilitou mapear o perfil do bom empreendedor. A reflexão é bastante interessante na medida em que destaca características próprias que tornam o investidor em um gestor de sucesso para o seu negócio, para o mercado e para a economia nacional.

O perfil empreendedor que gera resultados com excelência inicia com a visão de futuro e evolução do negócio. Mais que uma oportunidade de obter lucro, vislumbra-se o envolvimento com o projeto empresarial, colocando em primeiro plano o desenvolvimento e a saúde do mesmo.

Na contramão deste perfil do bom empreendedor, especialmente em uma gestão societária, estão os investimentos rápidos que desfavorecem toda a cultura de uma administração saudável. Visando lucro imediato, comumente tende-se a nivelar da melhor forma a imagem e a posição da empresa sem atentar para a continuidade ou o desenvolvimento sólido da organização.

Ou seja, o bom empreendedor é quem promove todo o emprenho necessário para que a empresa evolua construindo as melhores condições de competitividade, saúde econômico-financeira, a melhor forma de captação e manutenção do capital humano.
É claro que, somado a isso, o empresário procura sempre manter a empresa e seus produtos em um nível de tecnologia e atualidade visando o melhor atendimento do seu mercado consumidor. Assim, a empresa ganha participação, reconhecimento e tradição com retorno natural ao investimento.
Um empreendimento com esse nível de dedicação e atenção tende, sim, a se firmar e evoluir com um enorme poder de competitividade, além de alcançar um patamar que pode provocar a atenção de outros investidores tanto nacionais como internacionais.
Nesse perfil está incluso a cultura da boa gestão, a disciplina orçamentária, a análise econômica de custos e formação de preços, de pesquisa, de atenção e desenvolvimento do marketing, além de manter constante networking com os segmentos relacionados.
Com isso, temos assistido o desenvolvimento de muitas empresas às quais não só apresentam adequadas condições de remuneração dos investimentos como são constantemente assediadas por oportunidades de investidores não sócios.

Econ. José Luiz Amaral Machado – Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS).

Planejando a empresa para 2013.



Estamos no início  de 2013.

O ano de 2012 correu, passou. Entretanto, os nossos desafios como empreendedores continuam e ainda cada vez mais provocadores.

Essa época do ano é sempre recomendável para desenvolvermos uma completa análise do que foi a nossa operação em 2012, como a nossa empresa fechou o 2012 ?

Nossos objetivos e planos foram atingidos e executados na sua totalidade?

O que poderíamos ter feito de forma diferente?

Os resultados da empresa até aqui considerando a projeção para o final do ano podem ser considerados satisfatórios?

Como está a saúde econômico-financeira da nossa empresa?

Estamos adequados em termos de capital humano? E, em termos de participação no mercado como estamos?

Aproveitamos todas as oportunidades que se apresentaram ao longo de 2012?

Agora é a hora de examinarmos com cuidado todos esses aspectos e desenvolver um detalhado e cuidadoso plano para o ano de 2013, que está logo ali adiante!

Será que o regime tributário que vimos adotando é o mais adequado?  E, considerando o nosso planejamento de operações para 2013, ele (regime tributário) continua sendo o indicado?

Se não, qual é o mais adequado? Qual é a consequência dessa opção em termos de fluxo de caixa na nossa empresa?

Com o planejamento de 2013 é possível propormos um volume de negócios maior? Isso significará variação positiva no retorno do nosso investimento? Vai melhorar a remuneração dos sócios?

Essas e outras questões são fundamentais para que possamos a conduzir nossa empresa de forma mais racional na busca da melhor e mais recomendável forma de conduzir nossos negócios.

Agora é a hora do planejamento para 2013!  Vamos tomar por base o que já podemos observar, analisar 2012 e projetar o fechamento do exercício atual. Vamos traçar um plano de operação para 2013.

Depois de estarmos na metade do ano, não vai ser eficiente fazer isso.

E quem não tem plano, mas tem um desempenho bom, reflita: não poderia ter sido melhor?

Exploramos todo o potencial do nosso negócio?

Para corroborar com essas questões aqui propostas fizemos questão de apresentar alguns tópicos constantes do editorial da Revista Veja de 31/10/2012 (pg.12).

Assim, não esqueça que nossos os negócios estão localizados em uma economia que é “classificada como a sexta maior receptora de investimentos estrangeiros do mundo. Com 60 bilhões de dólares estimados para o fim de 2012, e isso faz com que o país fique atrás somente da China, Estados Unidos, Hong Kong, França e Reino Unido”.

“O nosso país tem o agronegócio exportador mais produtivo do mundo, tem minério, petróleo, mais, principalmente, tem um grande mercado interno, que agregou no decorrer da última década 40 milhões de novos e ávidos consumidores”.

Será que estamos considerando esse ambiente para o nosso negócio? Não será interessante estarmos operando com um programa de trabalho que mantenha nossa empresa o mais saudável possível, de forma atrativa até em relação a criar oportunidade de atrair investidores tanto nacionais como internacionais?

Por isso, é que destacamos a conveniência e importância de desenvolvermos o planejamento nesse momento para o ano 2013 e assim elevarmos o poder de competitividade e atração de possíveis investidores.

Porto Alegre, novembro de 2012.

Econ. José Luiz Amaral Machado – Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS).
www.gerencialconsultoria.com.br