quarta-feira, 9 de maio de 2012

BC se manifesta sobre os juros com a devida competencia.

O BC se manifesta sobre o mercado de juros e de quem e a competencia sobre o assunto. HÁ 1 HORA E 18 MINUTOS 0 Postado por: Angela Bittencourt Seção: Banco Central Tropa de elite O Banco Central rompeu sua rotina de discrição e poucas palavras e colocou o bloco na rua. Com sua autonomia questionada, em meio a um tiroteio entre governo e bancos privados por conta do custo do crédito, o BC não poupou esclarecimentos sobre suas funções ou a respeito da sua avaliação sobre os juros brasileiros. Em nota oficial, o presidente Alexandre Tombini colocou os pingos nos “is” e reafirmou a total autonomia da instituição para tomar as decisões de política monetária sem interferências de dentro ou de fora do governo. De quebra, desqualificou as declarações do ministro do Desenvolvimento Econômico, Fernando Pimentel, que pontificou sobre a política monetária em entrevista concedida dois dias antes. Pimentel chegou a colocar em primeiro plano o objetivo do crescimento, emprego e bem-estar social em detrimento do controle estrito da inflação. Na nota, Tombini lembrou que a presidente Dilma Rousseff “já afirmou publicamente que a condução da política monetária é da alçada exclusiva do BC do Brasil”. Ou seja, em outras palavras, o que Tombini deixou claro é que Pimentel não fala em nome do governo ao discorrer sobre a política monetária. A autonomia do BC foi destacada também pelo diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Luiz Awazu Pereira da Silva. Em entrevista coletiva na cerimônia de lançamento do Plano de Ação para Fortalecimento do Ambiente Institucional, o diretor afirmou que “as decisões de política monetária são sempre norteadas pela autonomia institucional e pela necessidade de fazer com que a inflação convirja para a meta e isso seja um bem para a sociedade brasileira”. Altamir Lopes, diretor de Administração do Banco Central (BC) que ocupou por 16 anos a chefia do Departamento Econômico do BC e reconhecido pela credibilidade que inspira na imprensa especializada, explicou: “A expectativa do Banco Central, enquanto órgão regulador, é de observar. Nós vamos ver os números de abril para ver se essa tendência se mantém. A expectativa é de fato a redução da taxa média do sistema”. Lopes participou de reunião reservada na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. O diretor de Administração do BC reafirmou aos deputados presentes à reunião que a inadimplência está se estabilizando, com perspectiva de redução ao longo do ano.

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