segunda-feira, 15 de julho de 2013

A repercussão do quadro atual para as empresas e famílias.

Estivemos fazendo nossas reflexões sobre o cenário a que se submete a nossa economia.

Vários pensadores, técnicos, analistas publicaram suas posições sobre o momento o qual estamos enfrentando no Brasil ao que gostaríamos de agregar nossas reflexões.

E ficamos pensando:

Como foi mesmo que o Brasil chegou a esta situação?

Inflação dando sinais forte de recrudescimento, crescimento muito baixo, o mundo empresarial muito tímido suspendendo emissões e captações; os juros subindo, expectativas se apresentando de forma tímida, o nosso real perdendo valor.

Na verdade toda decisão tem um preço.  E, o governo tomou decisões e adotou políticas que sem dúvida tem um preço.

Não é o fim do mundo, não há crise eminente, mas as escolhas equivocadas não ficam sem cobrança de um preço.

Há incertezas no mundo, mas o pior já passou e não é a crise externa que explica o quadro que estamos assistindo.

Veja que os Estados Unidos discutem o ritmo da recuperação já em curso, e a projeção da Europa é de crescer, ainda que pouco, no próximo ano.

Nossa balança comercial deteriorou-se rapidamente e teve déficit no primeiro semestre do ano. O saldo comercial será positivo, mas pequeno frente ao que necessita o País.  O déficit das transações correntes se aprofundou.

Em 2008/2009 o governo tomou várias posições estimulando crédito, o consumo, mantendo uma politica cambial que colocou várias empresas em risco.

Pois bem, agora nos está sendo apresentada a conta.

Empresas e famílias com a saúde financeira sem dúvidas afetada.

Some-se a isso toda essa movimentação social o que coloca o governo em uma situação muito tensa e, pelo que percebemos ainda sem saber bem qual rumo ou medidas tomar. Pior ainda, em conflito com a classe política o que sem dúvida é um ingrediente de complexidade de toda a situação política do nosso País.

Todo esse quadro faz-nos nos posicionar em recomendar tanto às famílias como às empresas que mais do que nunca é necessário agir sem parar, mas usando de muita cautela.

Nunca foi tão recomendado às empresas que tenham ou reforcem rapidamente a qualidade de seus controles e instrumentos de gestão no sentido de proteção da saúde econômico-financeira de seus negócios.

Essa posição também se aplica às famílias, agora é hora de andar com calma em planos de gastos.  Afinal é recomendado acompanharmos um pouco mais como o “clima” se apresentará no cenário tanto político como econômico do nosso País, pois um passo comprometido agora poderá cobrar preço alto logo ali adiante.
Porto Alegre, 15 de julho de 2013.
Econ. José Luiz Amaral Machado – Diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS).

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