quinta-feira, 24 de novembro de 2016

As dores da necessidade.


Assistimos hoje a proposição de medidas as quais se encontram em exame no congresso cujo propósito é buscar uma forma de enfrentar a forte expressão dos gastos do governo e, assim, evitar o desequilíbrio fiscal.
Também já se encontram em comissões de análise modificações na legislação que envolve a previdência e aspectos da legislação trabalhista como, por exemplo, a questão da terceirização.
Na mesma direção observamos mais de uma unidade da federação se movimentando no sentido de revisar seu conceito de custo e tamanho da estrutura de governo.
Estamos em função da situação critica que se encontra a União e muitas das suas unidades da federação tendo de enfrentar com coragem esses desafios.
Dizemos desafios porque sem duvida os governantes vão enfrentar uma enorme resistência em setores da nossa sociedade que ou tem dificuldade de entender a delicada situação que nos encontramos ou, ainda, a existência de interesses de alguns segmentos que não admitem abrir mão de uma atenção diferenciada o que sem dúvida hoje o Estado Brasileiro não tem mais condições de suportar. Temos dois exemplos bem fortes para mencionar nesse sentido, que são os casos do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, ambos já adotaram medidas para caracterizar a situação de calamidade financeira.
Mas temos de reconhecer que se medidas adequadas não forem tomadas agora nosso desenvolvimento enquanto nação está fortemente comprometido e, quem vai continuar pagando o ônus é a nossa sociedade que hoje já convive com um nível assustador de desempregados e, por isso, muitas famílias enfrentando situações desesperadoras.
Por isso em minha posição não temos escolhas.
Naturalmente vamos enfrentar consequências enquanto se encaminham essas modificações que tão necessárias são.

Porto Alegre, 24/11/2016.
José Luiz Amaral Machado
Economista da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre (RS)

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