Assistimos hoje a
proposição de medidas as quais se encontram em exame no congresso cujo
propósito é buscar uma forma de enfrentar a forte expressão dos gastos do
governo e, assim, evitar o desequilíbrio fiscal.
Também já se encontram
em comissões de análise modificações na legislação que envolve a previdência e
aspectos da legislação trabalhista como, por exemplo, a questão da
terceirização.
Na mesma direção
observamos mais de uma unidade da federação se movimentando no sentido de
revisar seu conceito de custo e tamanho da estrutura de governo.
Estamos em função da situação
critica que se encontra a União e muitas das suas unidades da federação tendo
de enfrentar com coragem esses desafios.
Dizemos desafios porque
sem duvida os governantes vão enfrentar uma enorme resistência em setores da
nossa sociedade que ou tem dificuldade de entender a delicada situação que nos
encontramos ou, ainda, a existência de interesses de alguns segmentos que não
admitem abrir mão de uma atenção diferenciada o que sem dúvida hoje o Estado Brasileiro
não tem mais condições de suportar. Temos dois exemplos bem fortes para
mencionar nesse sentido, que são os casos do Rio de Janeiro e do Rio Grande do
Sul, ambos já adotaram medidas para caracterizar a situação de calamidade
financeira.
Mas temos de reconhecer
que se medidas adequadas não forem tomadas agora nosso desenvolvimento enquanto
nação está fortemente comprometido e, quem vai continuar pagando o ônus é a
nossa sociedade que hoje já convive com um nível assustador de desempregados e,
por isso, muitas famílias enfrentando situações desesperadoras.
Por isso em minha
posição não temos escolhas.
Naturalmente vamos
enfrentar consequências enquanto se encaminham essas modificações que tão necessárias
são.
Porto Alegre, 24/11/2016.
José Luiz Amaral Machado
Economista da Gerencial Auditoria e Consultoria – Porto Alegre
(RS)
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