Disponho
de um bom tempo de estrada no trato com o planejamento e a gestão em empresas.
Assisto
atualmente uma enorme transformação nos métodos, sistemas, ferramentas e até a
forma de encarar o potencial e vida das empresas.
É
marcante a quantidade de ferramentas, softwares, e metodologias novas hoje a
disposição para subsidiar os empreendedores na condução, acompanhamento e
avaliação de seus negócios.
Nos
deixa espantados em assistir a avalanche de instrumentos e ferramentas à
disposição e comentadas pelos novos empreendedores como sendo elementos
utilizáveis na gestão dos negócios.
Agora
é bem verdade que esse novo universo de empresas normalmente com ênfase em
tecnologia e propondo soluções inovadoras existem e surgem em grande número e
em muitos casos, cedo estão apresentando problemas de saúde em termos de
viabilidade.
São
poucas que conseguem vencer os primeiros desafios e evoluem com um projeto
efetivamente apresentando condições de desenvolvimento saudável e atrativo sob de
escala de operações como, também, sob o ponto de vista de obter apoio em
capital de risco, o que nesse caso sem dúvida representa uma alavanca
indispensável.
Como
vivemos com mais de uma geração de gestores assistimos os mais variados estilos
e comportamentos na condução dos negócios.
Se
por um lado os jovens estão completamente abertos a inovações e novas
tecnologias a geração mais maduras mesmo com a disposição de receber inovações
apresentam a natural dificuldade de adaptação aos novos recursos e ferramentas
de gestão hoje disponíveis.
Nesse
contexto é natural que essas empresas com gestores mais maduros apresentem uma
tendência de entrar no jogo com um ritmo mais lento o que sem dúvida pode
comprometer a sua competitividade perante o mercado.
Por
outro lado, o jovem empreendedor em muitos casos apresenta vitalidade de atuar
em um ritmo podemos dizer quase frenético, mas muitas vezes não dispõe de
maturidade para fazer o negócio evoluir com um pouco mais de solidez e
segurança.
Assim
estamos assistindo duas situações que cada uma com suas peculiaridades geram comprometimento
na vida dos empreendimentos.
Os
jovens que ao perceberem com rapidez que o projeto enfrenta dificuldades de se
viabilizar abandonam o mesmo. E os
empreendedores mais maduros por uma certa dificuldade de acompanhar a velocidade
dos negócios hoje o que pode acabar gerando o comprometimento de que amanhã não
exista mais o a empresa, apareceu uma inovação que deixou o projeto obsoleto.
A
meu ver, nesse momento são as duas posições possíveis de se identificar na
atualidade. Quem sabe a soma das duas posições
não acabaria dando uma perspectiva melhor de futuro para as empresas?
Porto
Alegre, 10 de setembro de 2018.
José Luiz Amaral Machado
Economista da empresa Gerencial Auditoria e Consultoria
Porto Alegre/RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário