sábado, 1 de outubro de 2011

Até onde será possível esticar a corda?

Até onde é possivel esticar a corda?

Estamos assistindo em todo o País uma enorme pressão do funcionalismo por reajustes salariais.

Os governos tanto o federal quando os estaduais fazem enorme ginástica para tentar adequar o atendimento das revindicações às suas situações financeiras as quais sabemos já estão em estado de saúde abalada.

Por outro lado, assistimos na mídia notícia de que o BC ajusta suas projeções relativas ao nível de crescimento do PIB para 3,5% e ainda aponta um provável comportamento da inflação agora em 2011 recrudescido situando-se em torno de 6,5%.

Dentro desse quadro nos preocupa assistir que o governo tem mostrado uma tendência mais forte de buscar aumento de receita (via até novos tributos) quando poderia trabalhar na qualidade de seus gastos.

Ora, o contribuinte brasileiro (empresas e famílias) já está no limite de sua capacidade contributiva e ficamos chocados com o que assistimos nos úlltimos dias.

O funcionalistmo “com garantia de emprego” não quer saber de onde sai o recurso, pressiona fortemente as entidades públicas, mesmo que isso represente enorme prejuizo à sociedade.  E, o governo a titulo de proteção do emprego e da indústria nacional aumenta tributos como foi o caso do IPI.

Lembro com preocupação do “sistema de proteção da indústria nacional” que nos fez conviver por um grande tempo com produtos de enorme defasagem tecnológica, fato esse só quebrado com a chegada o governo Collor.

A pergunda que se faz é: o que a indústria automobilistica nacional durante todo esse tempo fez para oferecer produtos tecnológicamente competitivos?

Por que o consumidor tem sempre de pagar a conta?

Como vai agora o governo enfrentar a enorme pressão por mais salários por parte de seu funcionalismo sendo que a “vaca já quase não suporta mais dar leite”?

Ou as autoridades acham que se podem indefinidamente tributar mais e mais?

José Luiz Amaral Machado

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