segunda-feira, 10 de março de 2014

Continuam fatos e evidências que nos preocupam!


Nas leituras de final de semana encontro matérias que podem ser consideradas um verdadeiro retrato do nosso momento atual.

E, observe que os autores são outros brasileiros ilustres.

Vamos de forma inicial destacando a análise feita pela nossa famosa escritora Lya Luft (Veja de 12/03/14).

Ela vem abordando a nossa “nova” classe média.

E destaca o dado publicado em nossas estatística nacionais onde foi classificado classe média quem ganha de quem ganha de R$ 320,01 a R$ 1.120,00.  E, destaca que nem ela que é uma eximia ficcionista há tantas décadas, conseguiria inventar.

E continua seu texto excelente destacando que quem ganha R$ 320,00 é praticamente miserável e precisa ser socorrido urgentemente em todos os programas, benefícios, bondades e bônus que o governo possa conceder.

Concordo com a Lya Luft.  Mas afinal nosso salario mínimo não é R$ 724,00?

Que invenção é essa?  Será para aparecer lá fora e dizer que no Brasil a miséria foi erradicada que a classe média foi extremamente ampliada?

E, mais coloca com propriedade a Lya:

Se a Lei define como salário mínimo R$ 724,00 como assim considerar renda de R$ 320,00? Por que será permitido infringir a Lei?

Continua destacando a nossa escritora que esses fatos são facilitados pelo Carnaval, ela Copa que já fortemente combatida nas ruas e que ninguém entendeu direito o que vai ser, o que pode ser, se vai aparecer com pesada maquiagem ou será de verdade a alegria do povo.


Continuando, destaca com propriedade a Lya Luft e eu concordo plenamente: “Eu quero toda a alegria para o povo, toda a comida, todos os remédios, todos os bancos escolares, todo o trabalho decente, tudo”.

“Não desejo um pagamento mensal de R$ 320,00”.

E por fim destaca o que concordo plenamente que para uma pessoa com razoável nível de informação não tem como aceitar essa realidade.

É duro ter de aceitar isso como brasileiro!

E, continuando a assistir relatos sobre nosso Brasil, observe o que nos conta “Lobão” (Veja 12/03/14), artista.

Conta ele que no mês que quando retorna de um Show em Belo Horizonte (MG) quando se deu conta que havia perdido sua carteira com todos os documentos.

Estava se deslocando para o aeroporto, pois embarcaria em pouco tempo para São Paulo.

Nesse momento foi alertado que procurasse a delegacia de policia no aeroporto e registrasse um “BO” e assim poderia embarcar.

Além de encontrar o aeroporto transformado em um verdadeiro canteiro de obras, um verdadeiro desconforto chegou a lembrar que o aeroporto de Goiânia (GO) utilizou uma barraca do exército como sala de embarque.  Logo questionou – como estarão as arenas para a Copa?

Continuando a sua narrativa, sabe o que ocorreu na delegacia de polícia do aeroporto de Minas?

O delegado não queria atende-lo, pois ele não estava conseguindo provar que ele era mesmo ele.

Pode isso?

E, por fim na coluna do J.R. Guzzo (Veja de 12/3/14) nos dá um banho de bola comentando o fato de que o STF recentemente condenou três estrelas do mensalão e agora por seis votos a cinco não mais estão condenados, como assim?  Que julgamento e material jurídico é esse que foi utilizado antes e agora?

E por ai adiante.  Observem como nos estamos no Brasil.

É simplesmente uma vergonha!

Assistimos todos os dias “manipulação” de notícias e de realidade, falta de preparo da nossa máquina pública simplesmente em atender bem o contribuinte, assistimos extremamente preocupados a nossa limitação em infraestrutura e o comportamento da nossa corte máxima de justiça.

O mau trato e descaso com o povo.

E, para coroar a situação ontem a noite a rede globo mostrou uma matéria que ilustra o estado caótico das escolas públicas no norte e nordeste do nosso país. Ali foi evidenciada a realidade com a qual estamos tratando o nosso futuro que é representado pelas “crianças”!

A final será que acreditamos em Papai Noel?

Estou seriamente inclinado a achar que o povo brasileiro “sim”.

Porto Alegre, 10 de março de 2014.
José Luiz Amaral Machado
Economista – Porto Alegre (RS)

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