A pesquisa
PNAD (Pesquisa por amostra de domicílio) divulgado hoje pelo IBGE dá conta que
o rendimento médio e o emprego crescem no Brasil no período compreendido entre
2009 a 2011.
Segundo
mostra a pesquisa o rendimento médio do brasileiro situou-se em R$ 1.345, esse
valor representa um aumento de 8,29% na renda da população em relação ao
verificado na pesquisa em 2009.
No mesmo
período, o emprego reagiu em nível nacional e cresceu 1,1% correspondendo a 1
milhão de pessoas, totalizando um contingente de 92,5 milhões de trabalhadores
em todo o país, segundo o IBGE.
Essas boas
notícias estão chegando à mídia de hoje (21/9/2012) acompanhadas de outras notícias
que são muito alvissareiras. Ou seja, o
Ministro Mantega confirma a disposição do governo em lutar para manter a
competitividade da nossa economia consequentemente das nossas empresas e
noticia, também, reforço de recursos repassados à Caixa Econômica Federal e ao
Banco do Brasil.
Tudo isso
resultará em vento a favor à nossa economia.
Ou senão vejamos mais poder de compra do consumidor, nossas empresas em
condições de acelerar seus projetos de inovação e competitividade tudo acompanhado
de recursos disponíveis e com custos mais compatíveis no sistema financeiro
oficial.
Tudo isso
nos leva a reforçar posições que temos já manifestado de tal forma que as empresas
necessitam com urgência se adequar para entrarem e tirar proveito desse cenário.
Lamentavelmente
continuamos assistindo empresas que evidenciam forte dificuldade de cultura
corporativa e de gestão.
Algumas
continuam insistindo em não levar em consideração um planejamento
econômico-financeiro, são indisciplinados quanto a critérios e estilo de gestão
colocando em risco a saúde da empresa.
É lamentável
assistirmos isso, pois alguns casos trata-se de empreendimentos com verdadeiras
joias de potencial de negócio, porém, o estilo com o qual o Conselho ou a alta
direção intervém no processo de encaminhamento de assuntos estratégicos ou
mesmo no dia-a-dia da execução da operação não obedecem ou observam as
recomendações e estudos técnicos disponíveis.
Continuamos
assistindo uma forte deficiência cultural no gestor quando nos focamos no
segmento das pequenas e médias empresas.
As decisões são muitas vezes encaminhadas mais pelo sentimento ou emoção
do que pela programação e estudos técnicos colocados à disposição.
Desta forma,
é possível que em alguns casos vamos sim assistir alguns castelos apresentarem
fortes e graves problemas em suas estruturas...
Porto
Alegre, 21 de setembro de 2012.
Econ. José
Luiz Amaral Machado – diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria de Porto
Alegre (RS)
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