sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Empresas, bons ventos sopram em notícias divulgadas hoje.


A pesquisa PNAD (Pesquisa por amostra de domicílio) divulgado hoje pelo IBGE dá conta que o rendimento médio e o emprego crescem no Brasil no período compreendido entre 2009 a 2011.

Segundo mostra a pesquisa o rendimento médio do brasileiro situou-se em R$ 1.345, esse valor representa um aumento de 8,29% na renda da população em relação ao verificado na pesquisa em 2009.

No mesmo período, o emprego reagiu em nível nacional e cresceu 1,1% correspondendo a 1 milhão de pessoas, totalizando um contingente de 92,5 milhões de trabalhadores em todo o país, segundo o IBGE.

Essas boas notícias estão chegando à mídia de hoje (21/9/2012) acompanhadas de outras notícias que são muito alvissareiras.  Ou seja, o Ministro Mantega confirma a disposição do governo em lutar para manter a competitividade da nossa economia consequentemente das nossas empresas e noticia, também, reforço de recursos repassados à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil.

Tudo isso resultará em vento a favor à nossa economia.  Ou senão vejamos mais poder de compra do consumidor, nossas empresas em condições de acelerar seus projetos de inovação e competitividade tudo acompanhado de recursos disponíveis e com custos mais compatíveis no sistema financeiro oficial.

Tudo isso nos leva a reforçar posições que temos já manifestado de tal forma que as empresas necessitam com urgência se adequar para entrarem e tirar proveito desse cenário.

Lamentavelmente continuamos assistindo empresas que evidenciam forte dificuldade de cultura corporativa e de gestão.

Algumas continuam insistindo em não levar em consideração um planejamento econômico-financeiro, são indisciplinados quanto a critérios e estilo de gestão colocando em risco a saúde da empresa.

É lamentável assistirmos isso, pois alguns casos trata-se de empreendimentos com verdadeiras joias de potencial de negócio, porém, o estilo com o qual o Conselho ou a alta direção intervém no processo de encaminhamento de assuntos estratégicos ou mesmo no dia-a-dia da execução da operação não obedecem ou observam as recomendações e estudos técnicos disponíveis.

Continuamos assistindo uma forte deficiência cultural no gestor quando nos focamos no segmento das pequenas e médias empresas.  As decisões são muitas vezes encaminhadas mais pelo sentimento ou emoção do que pela programação e estudos técnicos colocados à disposição.

Desta forma, é possível que em alguns casos vamos sim assistir alguns castelos apresentarem fortes e graves problemas em suas estruturas...

Porto Alegre, 21 de setembro de 2012.

Econ. José Luiz Amaral Machado – diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria de Porto Alegre (RS)

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