segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A arrecadação de impostos federais no Brasil.

A fúria de arrecadação...

Constatamos hoje (31/01/2012) ao ler o principal editorial do Jornal Zero Hora de Porto Alegre(RS) que mais essa voz faz o alerta que consideramos muito importante.

A arrecadação de impostos federais no Brasil teve um crescimento em 2011 de 10%, descontada a inflação. Isso enquanto a economia brasileira cresceu 3% no ano passado, mesmo assim considerado um bom desempenho bom frente ao quadro da economia mundial que assistimos.

A União obteve uma receita recorde de R$ 993,6 bilhões e nesse sentido o Editorial da ZH destaca muito bem o que já vimos fazendo com insistência quando temos destacado que essa performance arrecadatória está em descompasso entre a capacidade produtiva do país.

É uma carga tributária muito pesada para ter como retribuição serviços de baixa qualidade com o que concordamos plenamente, além disso, saliente-se a baixa aplicação de verbas em investimentos de infraestrutura.

O contribuinte deveria estar muito atento a esse assunto afinal o que o governo vem fazendo com tanta arrecadação?

De que forma vem usando esses recursos?

O que temos assistido é a evolução dos gastos com o funcionamento da máquina em restrição aos necessários investimentos tanto sociais como em infraestrutura.  E como muito bem alerta o editorial de ZH de hoje ... “O desalento é ampliado porque ao mesmo tempo, não houve nenhum esforço no sentido de reduzir gastos com custeio da máquina pública e com o inchaço do quadro de pessoal, principalmente cargos em comissão. Gasta-se cada vez mais com o que não representa nenhuma melhoria nos serviços e tampouco contribui para que empreendimentos privados sejam direta ou indiretamente beneficiados”, o que em nosso pondo de vista os quais sim geram riqueza através de empregos, renda e como consequência mais sim de forma mais justa mais arrecação.

Infelizmente temos assistido a um crescente movimento de aumento de arrecadação sem o correspondente retorno em investimentos tanto na qualidade dos que se destinam a área social quanto aos ligados à infraestrutura o que nos preocupa sobremaneira.

Porto Alegre, 31 de janeiro de 2012.

Econ. José Luiz Amaral Machado

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